quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CLEBER RABELO SEGUE EM CAMPANHA CHAMANDO VOTO NO 50, MAS EXPLICANDO O VOTO CRÍTICO

Ontem (23/10) Cleber Rabelo seguiu fazendo campanha nas obras da construção civil e nos locais onde os trabalhadores estão em luta.
Nos horários de 06h30min e 12h00min Cleber esteve em obras agradecendo os votos obtidos dos trabalhadores e explicando a composição da frente “Belém nas mãos do povo” para as eleições, e quais rumos se deram no segundo turno. Fez o debate da importância de seguir votando no 50, em Edmilson Rodrigues por entender que a candidatura de Zenaldo (PSDB) representa os interesses das elites: empresários, latifundiários, banqueiros, enfim, setores da burguesia que odeiam os movimentos sociais e são a favor da privatização de nossas riquezas e serviços públicos.

      


 O voto crítico em Edmilson tem o objetivo de derrotar a burguesia, mas entendendo que com a coalizão feita com outros partidos de direita e com o PT, o PSTU não tem expectativa de que o PSOL será um Governo para a classe trabalhadora.
        Cleber foi ainda declarar seu apoio à greve que está sendo travada pelos funcionários da CELPA. Disse que seu mandato está a serviço das lutas e que nesse segundo turno, chama o voto crítico em Edmilson Rodrigues.


                Durante a noite Cleber Rabelo esteve presente em uma reunião convocada pelos moradores do bairro da Sacramenta e que contou com a participação dos vereadores eleitos: Meg Barros, Sandra Batista e o representante da vereadora do PT - Ivanise. Os moradores tinham como objetivo colocar suas reivindicações a cerca da infraestrutura da rua Bom Sossego, que como ressaltaram é uma realidade do bairro inteiro. Após ouvir os moradores presentes, cada Vereador eleito colocou seu posicionamento.
O recém-eleito vereador Cleber Rabelo destacou a necessidade de organização da comunidade, da formação da associação de moradores, e que estava muito satisfeito por estar ali, afinal seu mandato está a serviço das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras.
  

Como encaminhamento da reunião os presentes tiraram uma caminhada dos vereadores presentes com a comunidade, no bairro da Sacramenta, para fortalecer a campanha do candidato a Prefeito Edmilson Rodrigues, e após a eleição uma nova reunião para dar continuidade à luta no bairro.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Em coletiva de imprensa, Cleber explica porque o PSTU saiu da Frente em Belém


Nesta segunda-feira (23), o vereador eleito pelo PSTU em Belém, Cleber Rabelo, participou de uma entrevista coletiva para explicar aos eleitores de Belém sobre a saída do PSTU da coordenação da campanha “Belém nas Mãos do Povo” e a chamada do voto crítico em Edmilson Rodrigues (PSOL). O Portal do PSTU participou da coletiva que contou também com a presença dos dois principais veículos de informação do estado, o Diário do Pará e o Jornal O Liberal. O porta-voz do PSTU explicou que a saída do partido da coordenação da campanha se dá em meio a uma quebra de acordos políticos pré-estabelecidos antes das eleições para a composição da coligação.

“Nossa discussão de formar uma coligação com o PSOL envolveu vários critérios. A discussão que nós fizemos foi um acordo programático para as eleições de 2012, e não somente no primeiro turno. Não estava estabelecido que no segundo turno mudaria alguma coisa. Como critério pré-estabelecido está o não recebimento de financiamento patronal para a campanha, ou seja, nós iríamos montar uma frente na qual seria proibido receber dinheiro de empresas. Outro critério é que a frente era uma oposição de esquerda ao governo do PT. O acordo firmava também que não seria incorporado partidos burgueses”, afirmou Cleber Rabelo. Leia abaixo a entrevista.

Em que momento o PSOL desrespeitou o acordo eleitoral?
Em primeiro lugar, queremos deixar claro para a população que fizemos essa coligação com o PSOL e decidimos apoiar o Edmilson em Belém porque, dentre todas as candidaturas existentes, todas as outras não representam e nem se aproximam dos interesses dos trabalhadores. A candidatura do Zenaldo, Priante, Jefferson Lima representam os interesses dos grandes empresários, das elites de Belém. Por isso nós definimos apoiar Edmilson (PSOL). Com o segundo turno, o partido foi convidado a participar da reunião da coordenação de campanha da Frente no dia 15 de outubro. Lá, nos foi informado que teriam outros partidos apoiando a candidatura do Edmilson, como o PDT, que soltou uma nota “de forma unilateral” declarando apoio, assim como o PPL e o PT, e que isso não teria nada a ver com a direção do PSOL e que os critérios da Frente seriam mantidos. No entanto, dois dias depois, o partido foi surpreendido com uma nova coalizão de partidos. Na quarta –feira (17), teve uma plenária da frente na casa de Show Poroca. Eu não estava presente porque precisei viajar para uma reunião nacional do partido, mas a nossa militância se encaminhou para a atividade como parte da campanha de apoio a Edmilson. Para nossa surpresa, não era mais a frente do primeiro turno que estava compondo a mesa. Formou-se uma coalizão de partidos que não fazia parte da frente para compor a mesa e discutir como iriam tocar o segundo turno das eleições. Estavam na mesa o PDT, o PPL, o PT e um vereador eleito pelo DEM. Diante da decisão do PSOL em fazer a coalizão com estes partidos, não compusemos a mesa e retiramos a nossa bandeira do plenário. No dia seguinte, abrimos uma discussão no interior do partido para decidir qual seria a posição do PSTU a partir daí.

Lamentavelmente, no ultimo domingo (21), durante o programa eleitoral gratuito da Frente, o ex-presidente Lula se incorporou de fato à campanha. Neste momento, Edmilson reassume de novo o programa do PT, partido com o qual tinha rompido anteriormente.

A partir de quando foi o estopim para essa decisão?
A partir do episódio da plenária em que havia outros partidos burgueses compondo a mesa. Desde então, a direção do PSOL rompe de vez com os critérios estabelecidos, lembrando que desde o início da campanha já havíamos denunciado o financiamento de empresas e o recebimento do apoio de Marina Silva. Feriram-se de vez os acordos, sem respeitar nosso partido, incorporando partidos burgueses na campanha e realinhando sua posição em relação ao governo Dilma e Lula. Parou-se de defender um programa que representasse os interesses dos trabalhadores, montando uma coalizão com partidos burgueses e de um latifundiário conhecido de Belém. Decidimos então fazer uma reunião do partido para tomar uma decisão. Com a entrada de Lula no programa de TV chamando voto no Edmilson, partido com o qual tinha rompido após o ataque do PT à reforma da Previdência que aumentou o limite de idade para a aposentadoria, Edmilson agora reassume o programa do PT e diz que está tudo bem agora, e que está todo mundo junto. Então, pra nós, não tem mais sentido permanecer na frente porque a direção do PSOL e Edmilson romperam com os critérios acordados para a eleição.

Por que a decisão de chamar o voto crítico?
Nós tomamos a deliberação de seguir chamando voto crítico em Edmilson porque achamos que a candidatura de Zenaldo (PSDB) representa, sem dúvida alguma, os interesses das elites. É a representação política dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros. Seu partido é o símbolo dos setores da burguesia que odeiam os movimentos sociais e que defendem a privatização de nossas riquezas, empresas e serviços públicos. Uma possível vitória de Zenaldo representaria um retrocesso para as lutas e para a consciência da classe trabalhadora em Belém.

Por isso seguimos chamando voto em Edmilson, um voto crítico, para derrotar a burguesia. Mas com essa coalizão mantida, não temos nenhuma expectativa de que o PSOL será consequente com um governo para a classe trabalhadora, porque as alianças de hoje cobrarão seu preço amanhã. Em nossa plenária, discutiremos um calendário de campanha independente. Vamos seguir nas nossas frentes de intervenção, na construção civil, educação, movimento popular, juventude, com o discurso de que é preciso votar no Edmilson para derrotar a direita clássica, mas afirmando que a postura de Edmilson Rodrigues e do PSOL está completamente equivocada e que os trabalhadores não poderão ter ilusões com esse governo que já começa limitado.

Com uma possível vitória de Edmilson , esses partidos que estão o apoiando irão requerer cargos e secretarias. Qual a posição do PSTU sobre isso?
Para nós do PSTU, com ou sem esses partidos, elegendo ou não um vereador, nós já tínhamos a decisão de não assumir cargos ou secretarias dentro do governo. O que nós queremos é discutir com a população quais são as suas necessidade e exigir que qualquer governo traga melhorias para a população. Portanto, a nossa hierarquia de atuação será as necessidades dos trabalhadores e do povo. Nosso mandato estará a serviço dessas lutas e será usado para pressionar o governo municipal, estadual, federal, seja qual for. Agora, os outros partidos certamente irão cobrar seus preços, e nós já vimos essa novela antes, e sabemos que não tem um final muito feliz.


Por Thiago Cassiano



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CLEBER RABELO RETORNA AS OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E CHAMA VOTO EM EDMILSON RODRIGUES

Cleber Rabelo começou desde a semana passada (10, 11/10) seu retorno às obras da construção civil, abrangendo assim quatro prédios em construção. Essa semana (16 e 17/10) não foi diferente, o recém-eleito vereador de Belém visitou mais quatro prédios em construção na cidade. Essas visitas têm dois grandes objetivos: agradecer os 4.691 votos recebidos e chamar voto em Edmilson Rodrigues no segundo turno.


Vários operários demonstraram mais uma vez apoio a esse operário e diretor licenciado do Sindicato da construção civil, felicitando-o pela conquista. Cleber agradeceu e disse que os votos que o elegeram, foram votos conscientes, pois foram votos que obteve sem prometer nada a ninguém, sem oferecer benefícios, sem pagar cabos eleitorais. Uma candidatura construída com e para os trabalhadores.
Cleber falou da grande aceitação que seu nome teve em bairros como o Tapanã e Terra Firme, e principalmente nos movimentos populares como o Movimento de Trabalhadores Sem Terra em Mosqueiro e os trabalhadores das ocupações de terra em Icoaracy e Outeiro, o que demarcou o perfil classista dessa candidatura.
Convocou ainda os trabalhadores e construírem o seu mandato que não será de gabinete, mas construído nas ruas, bairros e ilhas que mais necessitam de investimentos da prefeitura. Além disso, ressaltou a importância de se manter a independência política e financeira em relação aos patrões e aos governos e da necessidade desse mandato ser uma ferramenta de apoio para divulgar e fortalecer as lutas da classe trabalhadora.


No entanto, apesar da conquista de ser eleito vereador, Cleber falou aos operários que ainda existe uma batalha a ser vencida: eleger Edmilson Rodrigues prefeito de Belém. Ressaltou a existência de dois projetos para a prefeitura da cidade. O primeiro de Zenaldo Coutinho do PSDB e que representa os patrões e elites. Um partido que historicamente tem atacado os trabalhadores, como foi o caso da privatização da CELPA. Dessa forma, Zenaldo, diferentemente do que se vem apresentando, não representa o “novo” ou o porta-voz da paz, ele é a repetição do que foi o governo de Fernando Henrique Cardoso, Almir Gabriel e Jatene.


Em seguida, Cleber destacou a importância de eleger Edmilson Rodrigues para que este governe para os trabalhadores. Que nesse momento em que duros ataques estão reservados a classe trabalhadora, ter uma prefeitura em prol da classe é muito importante. E que o PSTU estará ao lado dos trabalhadores exigindo de Edmilson que governe para os trabalhadores. Ressaltando que a única aliança que pode nos garantir a vitória e a mudança pela qual os trabalhadores tanto lutam é a aliança com os movimentos sociais e a classe trabalhadora, sem a presença e o dinheiro dos partidos dos patrões e do governo. 

NO 2º TURNO É EDMILSON RODRIGUES PARA GOVERNAR COM OS TRABALHADORES!


Neste 2º turno, existem duas candidaturas que representam dois projetos opostos. O candidato do PSDB é o candidato dos ricos e poderosos. Os trabalhadores e o povo pobre não se esqueceram da privatização da CELPA, que só fez aumentar a conta de energia, e não querem ver se repetir massacres contra os movimentos sociais, como foi o massacre de Eldorado dos Carajás, que matou 19 trabalhadores sem-terra. O PSDB é um partido que odeia o povo pobre e governa em defesa dos interesses dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros. Zenaldo, portanto, não representa o “novo”. É a repetição do que foi o governo de Fernando Henrique Cardoso, Almir Gabriel e Jatene.
O PSTU está com Edmilson, porque defende um governo que represente os interesses da classe trabalhadora. Queremos Belém nas mãos dos trabalhadores para que 100% do orçamento do município sejam debatidos e decididos em conselhos populares. Esta é a única forma de evitar que a riqueza produzida pela nossa classe seja embolsada por meia dúzia de empresários e corruptos. A aliança que pode nos garantir a vitória e a mudança pela qual os trabalhadores tanto lutam é a aliança com os movimentos sociais e a classe trabalhadora, sem a presença e o dinheiro dos partidos dos patrões e do governo.

Vamos derrotar o candidato do patrão e eleger Edmilson para lutar por:
- Conselhos populares que decidam 100% do orçamento municipal;
- Creches públicas e de qualidade em todos os bairros em período integral;
- Aumento dos investimentos em saúde pública. Contra o repasse de dinheiro público para as clínicas privadas;
- Plano de construção de moradias populares para quem ganha menos de 3 salários mínimos e regularização dos terrenos das áreas de ocupação;
- estatização do sistema de transporte público para garantir passe-livre para estudantes e desempregados.
- Todo o apoio às lutas dos movimentos sociais. Contra o machismo, o racismo e a homofobia.






DO CANTEIRO DE OBRAS PARA A CÂMARA DE VEREADORES: OBRIGADO!


Quero agradecer a todas as 4691 pessoas que contribuíram para esse momento histórico do PSTU em Belém: eleger um operário da construção civil, ajudante de ferreiro, mas principalmente, socialista e revolucionário. Obrigado!
Aos operários da construção civil, cada operário e cada operária, vocês tornaram possível a frase que permeou essa campanha: do canteiro de obras para a câmara de vereadores. Mas isso tem um significado muito maior e mais importante, significa dizer, principalmente, que a classe trabalhadora percebeu a importância de mandatos que sejam da classe e voltados para a classe, ou seja, mandatos de luta, pois só ela, só a luta muda à vida.  
Quero agradecer aos trabalhadores das outras categorias: educação, saúde, urbanitários, correios, bancários, funcionários/servidores municipais, estaduais e federais. Temos ao longo dos anos travando lutas importantes. Estamos nas greves, nas manifestações, nas lutas diárias e de nossas categorias específicas. Continuaremos na luta, pois essa é a única que pode de fato nos libertar de nossa opressão e de nossa exploração. E mais uma vez digo: Só a luta muda a vida e obrigado companheiras e companheiros!
Aos trabalhadores informais e aos desempregados que formam uma gama importante de nossa sociedade, e que tentam através do mercado informal garantir a sobrevivência de sua família, e viram na minha candidatura outra forma de lutar, acreditem: obrigado, estaremos juntos na luta.
Meu especial agradecimento aos lutadores do campo e da cidade que encontraram através das ocupações de um pedaço de chão a única forma de ter um teto, uma moradia, uma casa para viver com sua família. Aos companheiros do movimento sem terra e sem teto, particularmente aos meus companheiros das ocupações/assentamentos de Mosqueiro e de Outeiro, meu muito obrigado. Provamos que a aliança camponesa e operária é possível e válida. E nós sabemos que não é fácil, que a opressão e a exploração da classe trabalhadora nos atinge da forma mais cruel quando nos impossibilita de ter um lugar para nossos filhos dormirem, mas, também sabemos com propriedade que só a luta muda à vida!
Quero agradecer, aos aposentados que se engajaram nessa campanha e mostraram que a luta é o único trabalho que não podemos deixar. Não há aposentadoria para a luta. Meu muito obrigado!
Meu especial agradecimento a juventude dessa cidade que abraçou a candidatura e fez dela sinônimo de determinação, alegria, garra e disposição. Vocês não serão aqueles que mudarão a história no futuro. Vocês mudam o presente, nas lutas diárias. Obrigado!
Quero agradecer as mulheres, aos negros e negras e aos LGBT’s da classe trabalhadora e que compõem o setor oprimido dessa sociedade que se aproveita das diferenças existentes para melhor explorar, para melhor excluir. Obrigado pelo apoio e confiança. Tenham em mim um aliado em suas lutas.
Quero agradecer ao amor da minha vida que me deu todo o suporte pra estar nessa jornada: Ana: obrigado meu amor!
Um agradecimento aos meus dois filhos que precisaram abrir mão de minha presença em prol de mais essa luta. Essa luta que travo no dia a dia é pra construir um mundo melhor pra vocês e as gerações que ainda virão. Amo vocês!
Quero agradecer aqueles que não votaram em mim, mas que torceram por essa candidatura, principalmente pelo entendimento de se ter uma bancada forte em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras de Belém, obrigado a vocês!
Obrigado aos trabalhadores e trabalhadoras que contribuíram financeiramente com essa campanha que se sustentou sem dinheiro de empresários, sem dinheiro de burgueses. Podemos bater no peito com orgulho e dizer que essa campanha, que a campanha do PSTU foi realizada com o dinheiro dos trabalhadores e trabalhadoras desse país. Que mantivemos o nosso princípio da independência de classe. Obrigado companheiros!
Um agradecimento, também, especial aos ativistas que não são do PSTU, mas que militaram muito nesse período por acreditarem que é possível construir um mandato de um operário socialista. A estes trabalhadores quero fazer um convite: conheçam o PSTU. Venham fazer a experiência conosco!
Meu agradecimento aos militantes do PSTU de todo o Brasil, mas particularmente aqueles que se deslocaram de suas cidades por entender a importância política que esse momento tinha para a classe trabalhadora. Passamos nesse momento para outro patamar. Vocês poderão dizer no futuro, fiz parte disso. Obrigado meus camaradas!
Quero agradecer e expressar minha admiração ao camarada Cipó: a sua luta e entrega a esse partido nos deu a energia necessária para prosseguir nessa batalha. Espero vê-lo dia primeiro de janeiro na festa da posse. Meu camarada muito obrigado!
Dedico essa vitória e esse mandato a um lutador muito importante dessa organização e por quem tenho profunda admiração. Este companheiro tem travado uma luta individual, mas em nenhum momento deixou de pensar no coletivo, na construção dessa ferramenta importante que é o PSTU. Didi, essa vitoria é sua também meu camarada.
Por fim, quero agradecer a cada militante do PSTU de Belém. Hoje somos um homem e uma mulher só. Fomos os melhores soldados que um exército pode ter ao ser convocado para uma batalha. E vencemos. Vencemos essa batalha, mas outras batalhas maiores estão por vir, mas vocês provaram o que é ser um bom combatente. Obrigado meus camaradas e vamos a luta, pois já sabemos, só ela muda a vida!
O meu partido, o PSTU e sua direção, provou o que é fazer eleições mantendo os seus princípios, mantendo a sua independência de classe. Os votos que tivemos em Belém são o reflexo da luta que travamos junto à classe ao longo dos anos. São frutos do trabalho de base que realizamos cotidianamente. Significam, em grande parte, consciência de classe.  Esse mandato não é meu. Esse mandato é de cada trabalhador e trabalhadora de Belém e construiu-se nas lutas e será mantido nas lutas de seu tempo.
Esse mandato será, também, o porta-voz das lutas dos trabalhadores do mundo inteiro que lutam contra a opressão e contra a exploração, nesse momento presto meu apoio aos trabalhadores da Grécia que amanheceram em luta. Eles estão certos, afinal, só a luta muda a vida!
Gostaria ainda de dedicar e compartilhar esse momento com a, também, guerreira Amanda Gurgel. Faremos a diferença. Mostraremos o que é fazer um mandato da classe para a classe.
Só a luta muda a vida: apenas começamos!


Grande abraço a todos!