quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Polícia indicia 5 operários por incêndio em Belo Monte


Todos estão presos na delegacia de Altamira do Pará há oito dias


A Polícia Civil de Altamira do Pará concluiu as investigações sobre a ação de trabalhadores em canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e indiciou cinco trabalhadores, sendo três do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e dois de uma empreiteira, pelos crimes de incêndio, formação de quadrilha e danos ao patrimônio. Eles estão presos na delegacia de Altamira do Pará há oito dias.
O CCBM através de sua assessoria informou que as "seguradoras já concluíram as vistorias nos canteiros, mas o resultado não será divulgado - por razões contratuais". Disse ainda que "os trabalhos seguem normalmente nos três sítios Belo Monte; Canais e Diques; e Pimental desde a última sexta-feira (16). E que as "instalações danificadas foram recuperadas, e toda a estrutura refeita para que o trabalho possa ser desenvolvido com as condições ideais".
A advogada da CSP-Conlutas, Anacely Rodrigues, que acompanha o caso, disse que "as provas contidas nos altos não provam nenhuma das acusações feitas aos operários". Ela conversou com a defensoria pública que já pediu a liberdade dos presos. A advogada integra uma comissão da central que viajou de São Paulo até Altamira para acompanhar os trabalhadores. O inquérito foi encaminhado para a 3ª vara criminal do município.
Histórico
As obras de Belo Monte foram paralisadas depois que um grupo de trabalhadores no dia 12 destruiu completamente os três principais canteiros da usina, os sítios Belo Monte, Pimental e Canal e Diques. Por medida de segurança, o CCBM suspendeu os trabalhos em todos os canteiros. A empresa deu folga coletiva. O CCBM disse "que era por medida de segurança". Trabalhadores creditavam a medida como uma "tentativa de esvaziar canteiros e a cidade, temendo novos protestos".
Fonte:
21/11/2012 | 20:17 | AGÊNCIA ESTADO

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Não há provas contra os operários presos em de Belo Monte; é o que constata a comissão da CSP Conlutas que está em Altamira-PA


Por, Emiliano de oliveira, de Altamira (PA).



Os cinco operários presos na delegacia da Policia Civil de Altamira, apontados pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) como responsáveis pela revolta ocorrida entre os dias 10 e 12 no interior dos canteiros de obras receberam, pela manhã desta quarta-feira, a visita da Comissão da CSP-Conlutas - Central Sindical Popular.
Entre os membros da Comissão estão à advogada da Central, Anacely Rodrigues, o diretor do – Sindicato dos Trabalhadores da construção Civil de Belém, Sandro Carvalho e o vereador , recentemente eleito em Belém, Cleber Rabelo, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, também operário da Construção Civil.
Hoje, dia 20, logo no inicio da manhã a comissão se deslocou até o Fórum Criminal de Altamira, lá tiveram acesso ao processo criminal em que os trabalhadores são acusados de incêndio, formação de quadrilha e dano ao patrimônio; Para a comissão da CSP-Conlutas constatou-se que, até agora, trata-se apenas acusações, pois não existe nenhuma prova concreta que incrimine esses operários.
“No processo o que existe são fotos que não comprovam a presença de nenhum dos operários presos e o depoimento de um “chefe da administração da empresa” acusando de forma unilateral esses trabalhadores, sem ter como provar que são eles os autores de qualquer ação das quais estão sendo acusados. Como se vê  isso é uma grande injustiça”, disse Cleber Rabelo.
Depois de ter acesso ao processo a Advogada da CSP-Conlutas,  Anacely Rodrigues, conversou com a Juiza da 3ª Vara, Drª. Gizely, e solicitou que tentasse agilizar a apreciação do pedido de liberdade provisória feito pela Defensoria Publica do Estado; Em seguida a comissão foi até a Delegacia de Policia e conversou com os operários que se encontram presos já há 8 dias.
A Advogada da central, Anacely Rodrigues, afirmou que os trabalhadores que se encontravam muito desamparados, sem nenhuma informação sobre suas situações, e que essa visita foi um momento muito emocionante para a Comissão e para os trabalhadores que receberam o apoio e a solidariedade de classe da CSP-CONLUTAS, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém e do Vereador eleito Cleber Rabelo do PSTU.
A visita da Comissão constatou que os trabalhadores foram desamparados pelo SINTRAPAV, sindicato que diz ser o representante legal dos trabalhadores da construção da Hidroelétrica de Belo Monte. “A CSP-Conlutas intensificará sua luta pela libertação imediata desses trabalhadores. A princípio pode-se ver que a maior possibilidade é que tudo não passa da tentativa do CCBM de criminalizar a luta dos operários”, afirmou Sandro, do Sindicato dos trabalhadores da Construção de Belém.
Os cinco trabalhadores presos são: Ernesto, de Ji-Paraná; Eliseu, de Breu Branco; Mateus, de Barcarena; Odivaldo e Raimundo, de Belém. “As provas contidas nos altos não provam nenhuma das acusações feitas aos operários” disse a Advogada Anacely Rodrigues, pertencente a Central.

CSP – Conlutas, desembarca em Belo Monte para exigir a libertação dos 5 operários presos após conflito trabalhista


Uma comissão de representantes da Central Sindical Popular - CSP – Conlutas, chegou à manhã desta terça-feira (20), ao município de Altamira, onde esta sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a comissão vem com a tarefa de defender a libertação dos operários presos no conflito trabalhista ocorrido no canteiro de obras da Usina de Belo Monte. A comissão está formada por membros sindicalistas da Conlutas a nível nacional e do advogada e vereador eleito pelo PSTU em Belém, Cléber Rabelo.

Segundo o membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, o motivo da visita é “colocar a central na defesa da libertação dos operários presos, apoiar a luta e as reivindicações dos trabalhadores e denunciar a criminalização dos movimentos sociais que se intensifica, também, nas obras do PAC”.

Em plena data-base, e sem informações sobre o andamento das negociações, os trabalhadores iniciaram uma revolta que começou na sexta-feira (9), e teve como consequência quatro galpões de materiais elétricos destruídos. Segundo os operários dos canteiros de obras de Altamira, a imprensa tentou abafar o ocorrido, e, apenas uma rádio local, durante a madrugada da manifestação, transmitiu o episódio, alertando os operários do que estava ocorrendo, e, logo pela manhã foi noticiado em âmbito nacional.

A explosão da greve começou quando o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias na Construção Pesadas e Afins do Estado do Pará – Sintrapav, visitou, no sábado, 10 de novembro, o canteiro de obras de “Belo Monte” e “Canais”, defendendo como “justa” a proposta do CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte), que oferecia um reajuste de 11% para a primeira faixa salarial, 6% para segunda e 4% para as últimas. Um clima de insatisfação tomou conta dos operários e quando o sindicato chegou ao “Pimental”, os operários já sabiam da proposta e revoltaram-se frente à postura de “submissão” da entidade que se intitula representante da classe ao CCBM.

A proposta apresentada pelo CCBM, defendida pelo sindicato, também não atendia a reivindicação referente à “baixada” (folga para visitar as famílias). Os operários querem uma folga a cada 90 dias de trabalho e de não de seis meses como foi oferecido.

Segundo notícias divulgadas na imprensa, tão logo o Sintrapav-PA chegou ao “Sitio Pimental” defendendo a proposta, os operários se revoltaram, e, uma sequência de atos violentos foram desencadeados durante o conflito.  Cinco operários foram presos.

Conforme publicou a Agência Brasil, a Superintendência da Polícia Civil de Altamira trabalha com a hipótese de que os cinco operários presos são ligados à “CSP-Conlutas” – mas não há provas de que a Central premeditou a ação. O membro da CSP-Conlutas Atnágoras afirma que os operários não tem ligação com a entidade sindical, mas diante da prisão, a Central lutará pela libertação desses trabalhadores.
“Não podemos aceitar que todas as vezes que os operários se mobilizam por melhores condições de trabalho e de salários, ao final, só sobre para a gente, à criminalização do movimento. É prisão, é demissão, é tropa da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança. Chega! Essa é uma questão trabalhista, estamos ao lado da luta desses operários, por isso estamos em Altamira, não vamos nos esconder”, afirma o dirigente da CSP-Conlutas.


O vereador eleito em Belém Cléber Rabelo, operário da construção civil, esclareceu “os cinco trabalhadores presos pela Polícia Militar, foram a mando dos empreiteiros e dos falso-sindicalistas”. “Também há denúncias, ainda não confirmadas oficialmente, de que têm ocorrido mortes em função das péssimas condições de segurança no trabalho, desde o início das obras”, disse.

Vereador eleito em Belém Cléber Rabelo representante legal da construção civil
Rabelo afirmou ainda que, “os trabalhadores de Belo Monte não são vândalos e estão lutando por seus direitos. Esses operários são seres humanos corajosos, que mesmo com a traição e a falta de democracia de sua entidade sindical, foram capazes de se organizarem para lutar e paralisar um “monstro” que está acabando com suas vidas, mesmo contra a vontade de sua “entidade” de representação sindical”, conclui.

Fonte:
Jornal de Tucuruí - Csp Conlutas visita presos em Belo Monte
TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O VANDALISMO PATRONAL DO CONSÓRCIO CONSTRUTOR BELO MONTE


No dia 13 de novembro de 2012, o jornal “O Liberal” publicou uma nota a respeito da greve dos trabalhadores da construção da Hidrelétrica de Belo Monte em Altamira (PA) com o seguinte título “Vandalismo paralisa os trabalhos em Belo Monte”. O conteúdo da matéria responsabiliza os trabalhadores pela greve e pela revolta que destruiu máquinas e instalações dos principais canteiros de obra da Usina.
É lamentável o papel que este jornal cumpre de “menino-de-recado” das grandes empreiteiras. O que se espera de um jornalismo minimamente sério, mesmo esse  que prega total “isenção”, é que se investigue a fundo a realidade, que traga à tona os fatos e ouça as opiniões dos envolvidos nas situações abordadas.
O que de fato precisa ser dito é que hoje, em Belo Monte, há um verdadeiro vandalismo patronal por parte do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) contra os direitos trabalhistas, sindicais e humanos. A empresa se nega a reduzir de seis (6) para três (3) meses o período da baixada (folga para visita aos familiares) e de garantir um reajuste salarial digno para uma categoria que padece com uma inflação local de cerca de 30%. A empresa ofereceu apenas 11% para quem ganha até R$ 1500,00; 6% para quem ganha de R$ 1500,00 a R$ 3000,00 e 4% para quem ganha acima de R$ 3.000,00, além do mísero aumento do tíquete-alimentação de R$ 110,00 para R$ 150,00 numa cidade em que o P.F (Prato Feito) está custando R$17,00 e o preço do aluguel e do pão francês estão entre os mais altos do país.
 A pauta de reivindicações também se estende a outros aspectos que envolvem  condições de trabalho, como: as péssimas instalações dos alojamentos, a baixa qualidade da alimentação, a dificuldade de comunicação dos operários com o mundo (malmente uma operadora de telefonia funciona no canteiro) e a humilhação dos modernos capatazes sobre os operários que arriscam sua vida para conseguir o ganha-pão de suas famílias.
A resposta dada pelo CCBM aos 17 mil trabalhadores que entraram em greve foi, além de muita repressão, colocar centenas destes em ônibus sujos e velhos e mandá-los de volta para suas cidades, como se a causa das sucessivas revoltas trabalhistas fosse dos indivíduos e não das condições e relações de trabalho estabelecidas pelo Consórcio.
O que também não é dito pela mídia que se cala para os grandes empresários é que: 5 trabalhadores foram presos pela Polícia Militar a mando dos empreiteiros e há denúncias, ainda não confirmadas oficialmente, de que tem havido várias mortes em função das péssimas condições de segurança no trabalho desde o início das obras.
Os trabalhadores de Belo Monte não são vândalos. São seres humanos corajosos, que mesmo com a traição e a falta de democracia de sua entidade sindical, são capazes de se organizar para lutar e paralisar um “Monstro” que está acabando com suas vidas, mesmo contra a vontade de sua representação sindical.
Belo Monte é a maior obra do PAC. São cerca de R$ 25 bilhões de dinheiro público para construir uma Usina que destinará 80% da energia produzida para as grandes indústrias eletrointensivas do centro-sul do país, agravando a barbárie contra os indígenas, a fauna, a flora e a população que se aglomera no entorno de Altamira em busca de emprego e qualidade de vida, mas que acabam encontrando violência, inflação e falta de serviços públicos.
É preciso manter esses investimentos, mas quem deve decidir as prioridades dos mesmos é a população local. É possível resolver os problemas fundamentais da região do Xingu com todo esse dinheiro, como: fazer reforma agrária, resolver o problema do déficit habitacional, o déficit de saneamento e construir redes de saúde, investir em educação e segurança públicas de qualidade e ampliar o número de empregos na região.
Infelizmente a opção dos governos, controlados pelo grande capital e com o apoio da grande mídia, tem sido a disseminação da barbárie social e do vandalismo patronal contra os trabalhadores. À nossa classe social, a classe trabalhadora, cujos homens e mulheres são os verdadeiros produtores desse país e do mundo, cabe organizar a resistência e lutar pela construção de outro tipo de sociedade, em que, os seres humanos e suas necessidades estejam em primeiro lugar e não a ganância de um punhado de empresários parasitas.
Operários de Belo Monte, toda solidariedade com a pauta e a luta de vocês. Os verdadeiros vândalos são os vossos patrões.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CLEBER RABELO RETORNA AO BAIRRO PARQUE VERDE E DISCUTE COM OS MORADORES O ABANDONO DA ÁREA PELA GESTÃO PÚBLICA

Na noite desta sexta-feira (09/11) o vereador eleito pelo PSTU, Cleber Rabelo, participou de uma reunião com moradores da passagem Celebridade, localizado no bairro do Parque Verde, entre a Rua das Rosas e Rua São Francisco. Cleber Rabelo destacou a importância de estar visitando a comunidade, uma vez que contou com o apoio dos moradores da área, mas ainda não tinha tido a oportunidade de visitar a passagem desde o período da campanha.



Na comunidade residem cerca de 35 famílias que vivem em situação de risco e total abandono pelo poder públi
co. A maior preocupação dos moradores é um canal a céu aberto que ficou inacabado depois que a prefeitura de Belém realizou a colocação de tubos para drenagem de água e esgoto nas ruas transversais e deixou metade do serviço inacabado. O canal conhecido como “Cabeceira do Mata Fome” também é conhecido por abrigar animais peçonhentos e até um jacaré já foi encontrado por moradores. Para seu Flavio Moreira, Pedreiro, 50 anos, morador desde o inicio da ocupação há 11 anos, o local apresenta vários riscos e fica completamente interditado no período chuvoso, onde ocorre o acúmulo de água da chuva, além de roedores e insetos provocadores de doença. 


Segundo o seu Flávio, diversos candidatos já visitaram a comunidade e prometeram solucionar o problema assim que eleitos e ao passar das eleições não voltaram à comunidade, nem para agradecer os votos. “Estamos cansados de promessas, de dois em dois anos esse pessoal vem aqui promete resolver nosso problema e depois nem voltam, mas com Cleber, nós achamos que vai ser diferente. Ele mesmo depois de eleito veio aqui conversar com nós, se comprometeu em voltar assim que for empossado na câmara, e nos foi honesto pra dizer que iria se esforçar pra solucionar o problema, mas que queria nosso apoio pra fazer a pressão lá dentro”. Afirmou o morador.


Para Cleber, a luta pela conquista desses direitos de saneamento básico é dura, grande parte dos políticos se candidata, pensando em melhorar de vida e não pensando da população. Durante a reunião Cléber destacou como será o funcionamento de seu mandato, onde o gabinete será nas ruas, nos bairros, nos centros comunitários, nos sindicatos, fazendo reuniões com os trabalhadores para decidir as melhores propostas para a cidade de Belém.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CLEBER RABELO RETORNA A OUTEIRO PARA REAFIRMAR SEU COMPROMISSO COM MORADORES

Nesse domingo, (04) Cleber Rabelo retornou ao acampamento Neuton Miranda, no bairro do Outeiro para agradecer aos votos recebidos e reafirmar seu compromisso com a comunidade.
Os moradores do acampamento mostraram-se surpresos com a visita do vereador eleito, pois normalmente o que ocorre, é o desaparecimento destes depois de eleitos.
Cleber falou da importância dos acampados continuarem organizados, pois assim como a população necessita de um parlamentar para lutar por seus direitos, esse precisa que a população siga organizada para pressionar na aprovação de projetos que venham lhes beneficiar.

Os moradores Neuton Miranda, reafirmaram seu compromisso com Cleber Rabelo e com seu mandato, destacando que enquanto o seu mandato estiver voltado para as lutas e seguir apoiando a comunidade eles estarão lhe apoiando.
 Foi discutida ainda a realização de um seminário na área que se dará após a posse em 2013. Esse seminário discutirá as demandas lá existentes e subsidiarão a elaboração de projetos para a comunidade que serão levados a câmara.
Após a reunião Cleber permaneceu com sua família no acampamento para um almoço com alguns moradores.
 .


CLEBER RABELO RETORNA A ASSENTAMENTO EM MOSQUEIRO


Para dar continuidade a agenda de retornos aos bairros e comunidades que apoiaram o Vereador Cleber Rabelo, no dia 03 de novembro foi a vez do Assentamento do MST Mártires de Abril (Mosqueiro) para agradecer o apoio, o empenho, e os votos recebidos na eleição.
Na ocasião foi organizado pelas famílias, no salão de reuniões do assentamento e onde funciona o Projovem Campo, um almoço como forma de comemoração, e em seguida, uma reunião com os assentados das áreas Mártires de Abril, Elizabeth e Paulo Fonteles. Nesse momento, o Vereador reafirmou o compromisso com as lutas das áreas, frisando que seu gabinete será os assentamentos, os canteiros de obras, onde houver a necessidade de organização da classe trabalhadora contra os governos, empresas, e latifundiários, que massacram e humilham os trabalhadores.
Os presentes colocaram que, primeiramente, ficaram muito felizes com o retorno do Vereador já eleito, uma vez que estão cansados de promessas de candidatos e que depois de eleitos, não retornam, “virando as costas” para os trabalhadores. E que apoiaram essa candidatura, não com a ilusão de que um mandato de Vereador fosse mudar suas vidas, mas que acreditaram no compromisso e no histórico de luta do PSTU, por isso sabem que terão um Vereador lutador ao lado de suas lutas. 
Na oportunidade, mencionaram que os três assentamentos sofrem com o esquecimento do Poder Municipal, que não há infraestrutura necessária para que as famílias vivam de forma digna, nesse sentido cada representante das áreas colocou algumas das necessidades mais prementes, que mesmo tendo mazelas em comum como assentamentos, cada área tem sua especificidade. Nesse sentido, haverá um seminário aglutinando as três áreas com o objetivo de discutir conjuntamente quais as necessidades das famílias, e de que forma o mandato pode auxiliar para a construção dessas lutas. 
Cleber Rabelo ressaltou que os assentamentos podem contar com o apoio do mandato, mas que os assentados também têm um compromisso com ele, no sentido de estarem organizados e mobilizados para lutar para a aprovação de leis que beneficiem os trabalhadores. Esse acordo foi firmado entre os presentes.
Após a reunião, a atividade foi finalizada com uma foto do Vereador Cleber Rabelo juntamente com os assentados presentes e as bandeiras das três organizações: MST, Via Campesina e PSTU como aliança para as próximas lutas que virão.