sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Vereador Cleber Rabelo participa de assembleia da rede estadual de educação e coloca o mandato à disposição da luta docente

Plenária da rede estadual dos professores
Auditório da UEPA Ed. Física
      A Assembleia Geral da Rede Estadual de Educação realizada na quarta (30/01) marcou o início da campanha salarial de 2013 da categoria. Além dos professores, que lotaram o auditório da Escola Superior de Educação Física para discutir temas como reajuste do Piso Salarial, PCCR Unificado, Jornada de Trabalho e hora-atividade e regulamentação das aulas suplementares, também esteve presente o vereador de Belém, Cleber Rabelo (PSTU), que colocou seu mandato á disposição da luta docente.
  
      Desde o ano passado, os professores da educação básica têm enfrentado dificuldades para negociação com o governo. Segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP), as agendas de negociação marcadas para esse ano teriam sido descumpridas diversas vezes e quando realizadas, não apontavam saídas concretas aos impasses, como é o caso da “Jornada de Trabalho e regulamentação de aulas suplementares” em que o governo afirma não dispor de recursos orçamentários para acatar a reivindicação dos docentes, mas se compromete a apresentar proposta até junho. Para a categoria, este é um ponto importantíssimo já que está vinculado à lotação por jornada, pois necessitaria verificar o impacto salarial com contratação de novos professores.

     Os docentes afirmam ainda que a dificuldade de negociação reforçam o caráter do governo Jatene e põe em xeque suas “prioridades”:“O discurso do Governo Jatene de que a educação é prioridade é desmentido pela realidade: péssimas condições de infraestrutura nas escolas, profissionais mal remunerados,  autoritarismo e perseguições completam o cenário de descompromisso com a escola pública”.

Vereador Cleber Rabelo, saudando a assembléia
     Para o vereador Cleber Rabelo (PSTU), todos esses ataques implementados são reflexos da intensificação da crise internacional e afirma que nesses momentos os trabalhadores não devem esperar as ações dos governos de direita, mas devem se organizar para dar respostas a essas intransigências: “Não podemos ficar esperando a resposta dos governos de direita porque já sabemos quais são suas políticas: o PSDB de Jatene é o mesmo PSDB de Alckmin que, há um ano massacrou os moradores do Pinheirinho,  em São José dos Campos e que, mais recentemente, demitiu professores para não ter vínculos empregatícios. O governo do PSDB aqui não é diferente e implementa a mesma farra de sempre, com o não pagamento do piso salarial dos professores”.
     
      Abel Ribeiro, da Central Sindical e Popular – Conlutas, também acredita que o momento é de ação e defendeu a montagem de um calendário de lutas até o mês de abril para que a categoria pressione o Governo em busca de avanços. “A campanha salarial deste ano vai exigir um grau de mobilização muito grande e é por isso que é preciso que aprovemos, ao final desta assembleia, um calendário de lutas para pressionar o Governo e tentar obter avanços. (...) Se não, camaradas, temos que preparar nossa categoria para o enfrentamento, para a greve!”, concluiu. 

Um comentário:

  1. quero declarar minha decepção e descaso com a saude publica,sou acs psfparacuri 1,não há requisição de exames,receituario só existem porque nós tiramos xerox do nosso dinheiro p/dar aos medicos prescreverem p/ os pacientes,porfavor peço a sua ajuda em favor de muitas comunidades que precisam de atenção a saude,obrigado por sua atenção.

    ResponderExcluir