quinta-feira, 28 de março de 2013

Mais um trabalhador rural é assassinado em Anapu! Exigimos investigação e punição exemplar dos assassinos e mandantes do crime!



Mais um trabalhador rural foi assassinado no Pará. Na tarde do dia 27/03/13, Enival Soares Matias foi morto no PDS Esperança, no município de Anapu, por dois capangas que estavam em uma moto na estrada principal do assentamento.
A polícia civil ainda está investigando os motivos do assassinato, mas tudo indica que se trata de mais um crime por encomenda do agronegócio contra os lutadores do campo.
Segundo o diagnóstico feito pela Comissão Pastoral da Terra, só no estado do Pará, entre 1996 e 2010, 799 trabalhadores rurais foram presos, 809 foram ameaçados de morte e 231 assassinados.
Essa realidade dramática é fruto, de um lado, da dominação do latifúndio e do agronegócio sobre o campo paraense, com a conivência dos governos, que não atendem às históricas e justas reivindicações por reforma agrária e soberania alimentar, e de outro, da impunidade da justiça com os assassinos e mandantes que cometem regularmente estes crimes bárbaros, mas que não são punidos.
O PSTU se solidariza com os familiares, amigos e companheiros de Enival e exige da polícia, da justiça e dos governos Jatene e Dilma que investiguem a fundo o assassinato e punam exemplarmente os mandantes e assassinos do agricultor, com a prisão e o confisco dos bens de todos os envolvidos.

Companheiro Enival, presente!
Prisão e confisco dos bens dos assassinos e mandantes do crime!
Reforma agrária já sob controle dos trabalhadores!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cleber Rabelo participa de assembleia em defesa dos Educadores no Pará.



   Vereador Cleber Rabelo (PSTU) participou agora pela manhã (27/03) da Assembleia extraordinária convocada pelo Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará) na pauta estavam discussão da portaria de nº 001/2013 Gov. Estado (Portaria de Matrícula), a aplicação da Lei do Piso, jornada de trabalho de 1/3 de hora pedagógica, além da mobilização da categoria para participação da marcha Brasília no próximo dia 24 de Abril.

De acordo com a proposta do Governo Estadual implemantada pela "Portaria de Matrícula" as turmas só
poderão começar quando tiverem pelo menos 40 alunos matriculados. De acordo com Abel Braga, coordenador do Sintepp e membro da CSP-Conlutas, o Pará é o único estado da federação que trabalha em regime de hora/aula e a portaria ataca diretamente os professores, pois a redução de turmas e o aumento de alunos está acarretando o rebaixamento dos salários, uma vez que, a maioria dos professores já está perdendo carga horária.

Já, Josianne Quemel, do coletivo Luta Educador (filiado a CSP-Conlutas) denuncia que de acordo com o Conselho Estadual de Educação, as salas de aula devem ter no mínimo 1,25m² por aluno e que a maioria das escolas não seguem esse padrão. "Esse drama leva à inúmeros problemas estruturais, aumentando a evasão escolar, consequentemente diminuido o número de turmas e quem paga a conta são sempre os trabalhadores em especial a categoria que tem salário móvel e que pode ser rebaixado de ano a ano. Pois dependemos da formação de turmas e todo início de ano letivo ocorre essa situação de insegurança.

Cleber Rabelo que também saudou à assembléia defendeu a redução da obrigatoriedade de matrículas para 25 alunos por turma conforme prevê a LDB da Educação. Segundo o vereador essa medida tem levado ao fechamento de turmas nas principais escolas de Belém e levando cada vez mais ao sucateamento da educação no município e no estado. Cleber também defendeu o cumprimento da lei 7.442/10 que institui o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do magistério. De acordo com o parlamentar é necessário que seja garantido 20% de Hora Pedagógica para as atividades extra classe.

O parlamentar finalizou convocando todos os trabalhadores e trabalhadoras presentes à irem à marcha Brasília  no próximo dia 24 de Abril, exigir do governo Dilma a não aprovação do PL que defende o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a anulação da reforma da previdencia de 2003 apravada com a compra de votos pagos com dinheiro do mensalão. "Esse é um momento muito importante pra nossa classe, todos esses ataques que o governo estadual está fazendo conosco é também reflexo de uma política deliberada por Dilma para retirar direito dos trabalhadores, e nós precisamos dar uma reposta à isso. É preciso que o geverno federal também exija o pagamento do piso nacional e garantir melhores condições de trabalho para garantirmos melhorias na educação de nosso país". - Conluiu.


#assessoria

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sessão especial reúne lideranças para discutir moradia



Câmara Municipal de Belém realizou, ontem (21), sessão especial para apresentar informações à população a respeito da situação das moradias no município e promover um amplo debate sobre o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. Além de diversas lideranças de ocupações e assentamentos, também estiveram presentes representantes das Secretarias Municipais de Saneamento (Sesan), de Habitação (Sehab) e de Urbanismo (Seurb),do Conselho Municipal de Habitação e do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém.
  
Vereador Cleber Rabelo (PSTU) presidindo a sessão especial
A sessão foi presidida pelo vereador Cleber Rabelo (PSTU). De acordo com o parlamentar, a necessidade de se discutir uma política habitacional é urgente devido ao crescimento das áreas de ocupação urbana sem nenhuma política da prefeitura para regularizar os terrenos, construir infraestrutura urbana ou aplicar linhas de financiamento para as famílias que vivem com menos de 3 salários mínimos: “Belém possui cerca de 449 áreas de ocupação e assentamentos precários. Destes, 27 estão localizados no Tapanã (...) Nessas áreas é comum vermos tragédias acontecendo, como várias casas de madeira pegando fogo. Um fato que é inadmissível em pleno século XXI”, disse.

O Sr. João Claudio Klautau Guimarães, Secretário Municipal de Habitação, que estava representando o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), não discordou da importância do debate. Segundo ele, Belém possui um déficit habitacional de 69.000 unidades e das 330.000 unidades existentes, 127.000 são inadequadas - com excesso de gente, sem esgoto ou fossa séptica e sem água encanada por exemplo. Ainda segundo o secretário, o caminho a ser seguido para diminuir o déficit habitacional em Belém é o programa “Minha casa, minha vida”, do Governo Federal que, até 2014, pretende construir 2 milhões de casas e apartamentos. Ainda assim, Claudio Klautau reconhece que o programa ainda não consegue atender as demandas dos municípios do estado. “Sabe-se que 85% da população de Belém vive com renda de até 3 salários mínimos e, ainda assim, nenhuma unidade para a construção de casas foi contratada no município (...) se tem que haver algum plano, ele deve englobar essa grande parcela da população.”

Já para Silvio de Oliveira, dirigente do Movimento Luta Popular e uma das lideranças do assentamento Carlos Lamarca em Outeiro, o programa pouco beneficia os trabalhadores e a saída é a mobilização dos trabalhadores para a conquista de melhorias. “Pelo contrário, o Minha casa, minha vida é um programa para beneficiar os latifundiários, empresários e as construtoras e é por isso que o movimento popular vai unir o campo e a cidade para lutar por um programa habitacional digno para as famílias que realmente precisam”, afirmou. 


Descaso

Diversas denúncias das péssimas condições de vida foram feitas durante a sessão, ao mesmo tempo em que se cobravam explicações das autoridades presentes. Taicilene Moraes, 36 anos, foi uma delas. Taicilene mora há 12 anos no Residencial Jardim Nova Vida, que abriga aproximadamente 40.000 pessoas e está localizado em Águas Lindas, próximo ao Lixão do Aurá. A moradora afirma que o residencial poderia se chamar “Jardim do Sem”: “São doze anos de abandono: não temos saneamento, não temos água encanada, não temos escola... e como estamos praticamente na divisa do lixão, nossos igarapés estão contaminados e nossas crianças estão adoecendo”, denunciou.


Criminalização

Além de toda a problemática das condições de habitação no município, a criminalização dos movimentos sociais que lutam por terra foi um ponto importante na sessão. Segundo Moises, liderança do assentamento Newton Miranda em Outeiro, quando se fala em ocupação de terras, os grandes latifundiários com ajuda importante da mídia se refere a vagabundos, como sendo algo de “pessoas que não tem o que fazer”. “E isso não é verdade. Essas pessoas, assim como eu, são trabalhadores, gente lutadora indignada por não ter o que morar.”, garantiu.


Reunião com lideranças

Cleber em reunião com lideranças dos bairros
Após o término da sessão, foi feita uma reunião com mais de 20 lideranças do movimento. Nessa reunião, Cleber explicou que o objetivo da sessão era apresentar e iniciar a discussão do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social.  Ele explicou que em maio de 2012 houve uma conferência, sob coordenação do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social com o apoio técnico da Consultoria do Instituto Amazônico de Planejamento e Gestão Urbana e Ambiental (IAGUA), que elaborou um Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. “O objetivo do plano é solucionar problemas históricos e estruturais relacionados ao direito à moradia, mas até agora, nada foi apresentado à Câmara de vereadores. Nosso mandato, além de apresentar o plano como projeto, quer construí-lo ao lado de cada um e cada uma de vocês”.

Até semana que vem, as lideranças farão levantamentos nas áreas de ocupação para se certificarem do que não está sendo comtemplado no projeto e reuniões e visitas nos bairros foram agendadas.  “De nada vai adiantar eu ficar gritando sozinho na Câmara. É importante que a gente estabeleça esse contato permanente para que nosso mandato se movimente junto com as demandas de vocês, ou seja, dos trabalhadores e das trabalhadoras de Belém”, disse.

#assessoria

quarta-feira, 20 de março de 2013

Reunião discute cessão de terreno para construção de creche

Em reunião realizada na tarde de terça-feira (19) foi dado um importante passo para o atendimento de uma das mais antigas reivindicações de estudantes e servidores da Universidade Federal do Pará: a cessão de um espaço na Universidade para a construção de uma creche que atenda trabalhadores e estudantes, além de comunidades vizinhas. A reunião, solicitada pelo vereador Cleber Rabelo (PSTU), contou com a participação do reitor da UFPA, Carlos Maneschy, representantes da Secretaria Municipal de Educação de Belém (SEMEC), do Movimento Mulheres em Luta e do Diretório Central dos Estudantes (DCE UFPA).
O pedido de reunião foi protocolado devido ao alto déficit de creches que existe no município de Belém. Segundo o vereador, esse é um dos temas mais latentes da vida da classe trabalhadora, que muitas vezes fica impossibilitada de trabalhar por não ter onde deixar seus filhos. “Para se ter uma ideia,  das quase 60.000 crianças com até três anos, menos de 7% são atendidas pelas creches. E na UFPA isso não é diferente”.

Ellana Silva, da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL) e diretora do DCE UFPA, concorda com a centralidade do tema. Ela afirma que essa é uma reivindicação histórica das mulheres estudantes que, muitas vezes, se veem obrigadas a largar ou atrasar muito os cursos por não terem condições de estudar e que, inclusive, foi pauta na última greve da educação realizada por estudantes, técnicos e professores das universidades. “Essa discussão se faz ainda mais necessária quando sabemos que as mulheres, desde 2009, são maioria nas universidades, correspondendo, segundo o MEC, a 55% dos estudantes. Além disso, muitas universidades conseguiram avançar neste tema durante a última greve, a exemplo da UFRJ, UFPR e na UFF, de Niterói”.  
A estudante ainda afirma que as creches tem um papel importante na formação de profissionais ligados a diversas áreas como serviço social e pedagogia, por exemplo. “Os estudantes da própria universidade terão oportunidade de realizar projetos de pesquisa e extensão, além de realizarem estágios, contribuindo para uma melhor dinâmica das creches”.
Carlos Maneschy não discordou da estudante e do vereador e afirmou que a administração da UFPA não está em posição contrária às defendidas por eles, mas que, do ponto de vista concreto, “a universidade não possui orçamento próprio suficiente para custear construção e manutenção de uma creche universitária no momento”.  Por outro lado, garantiu que, se uma possível parceria entre a Prefeitura Municipal de Belém ocorresse, a Universidade cederia um espaço, provavelmente, na Escola de Aplicação, para que uma creche fosse construída com recursos e pessoal dos governos Municipal e Federal:“Não estou dizendo que isso será feito amanhã ou que não teremos que fazer negociações, mas quanto mais rápido entrarmos em contato com a prefeitura, mais rápido saberemos a resposta. De antemão, posso dizer que, por nós, o acordo já está fechado”.
Encaminhamentos
Ao término da reunião, ficou encaminhado que o reitor entraria em contato com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), com a proposta de cessão de espaço da universidade e a tentativa de fechamento de acordo para construção da creche. Os estudantes também continuarão em processo de mobilização com passagens em turmas para construção de um questionário que terá como objetivo quantificar as estudantes que possuem filhos e que necessitam de creche.
Para Cleber, este possível acordo, ainda que inicial, é um avanço do movimento estudantil que precisa evidenciar e potencializar essa luta. “Nosso mandato continuará lutando junto com os estudantes para pressionar o Ministério da Educação (MEC) a repassar um orçamento com uma rubrica específica para a construção de uma creche universitária”, afirmou o vereador.

quinta-feira, 14 de março de 2013

PSTU Belém lança Cartilha de Mulheres


Como parte das atividades referentes ao Dia Internacional de Luta da Mulher, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) lançará, nesta sexta-feira (15), a cartilha “Luta Mulher”. O evento, organizado pela Secretaria de Mulheres do PSTU, contará com a presença de diversas militantes feministas e do vereador de Belém, Cleber Rabelo, e está marcado para as 18 h, na sede do partido (Avenida Almirante Barroso, 239).
Dentre os temas a serem abordados no debate estão: a violência contra a mulher, a legalização do aborto e a necessidade de construção de creches públicas. Também será feito um resgate histórico acerca da origem do machismo, da opressão vivida pela mulher no capitalismo e os possíveis caminhos para derrotá-la, através da organização das mulheres trabalhadoras em busca da emancipação humana e do socialismo.
Para o vereador Cleber Rabelo (PSTU), o lançamento da cartilha se faz em um momento muito propício e é de extrema importância para a luta das mulheres: “Aprofundar o debate sobre todos esses temas constitui um passo inicial no combate à opressão machista”, disse o vereador. 
Dados
No Brasil, as mulheres chegam a receber até 70% menos quando ocupam a mesma função exercida pelos homens e há duas vezes mais mulheres recebendo salário mínimo do que homens. A crise econômica mundial deixou 13 milhões de mulheres sem emprego, segundo o relatório “Tendências Mundiais de Emprego entre as Mulheres”, publicado pela OIT, em 2013; Já o relatório “Armadilha de Gênero: Mulheres, Violência e Pobreza” publicado em 2010, pela ONU, revela que 70% das pessoas que vivem em situação de pobreza são mulheres.
Mas as consequências desse sistema desigual e injusto não atingem as mulheres somente no plano econômico. Segundo a ONU, um bilhão de mulheres são maltratadas ou violentadas ao longo da vida. Para o vereador Cleber Rabelo este índice é um reflexo da profunda degeneração moral da sociedade, onde o dinheiro vale mais do que as pessoas e as mulheres são mais uma mercadoria no mercado. “É no contexto de um sistema que estimula cotidianamente que as mulheres sejam vistas como propriedade dos homens que a violência doméstica e os crimes sexuais como assédio, o estupro e o tráfico de mulheres tem atingido índices alarmantes”, afirma.
Serviço
Lançamento da Cartilha de Mulheres do PSTU: “Luta Mulher”
Local: Sede do PSTU (Almirante Barroso, 239. Entre Antônio Baena e Travessa das Mercês)
Hora: 18h
Entrada Franca

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vereadores fazem visita surpresa para fiscalizar a saúde em Belém


O vereador Cleber Rabelo (PSTU) participou na manhã de hoje (13) de uma diligência para fiscalizar a situação da saúde nos postos e prontos socorros da capital. A iniciativa de diversos vereadores visa fazer uma radiografia da situação da saúde em nosso município. Integram a comissão também os vereadores Dr. Chiquinho, Fernando Carneiro e Marinor Brito (PSOL), Moa Moraes e Sandra Batista (PCdoB) e Iran Moraes (PT).
                                                   Vereadores na porta HPSM Guamá
A primeira visita feita pela comissão foi na Unidade de Saúde da Terra Firme, localizada na Trav. São Domingo. Segundo moradores do bairro, a falta de médicos como Clínico Geral, nutricionistas, geriatras e ortopedistas são constantes. Mas além da falta de médicos, a falta de aparelhos para realização de exames e medicamentos também compõem a dura realidade da população que necessita de atendimento. Dona Lúcia Pereira, 53, reclama que “na maioria das vezes não tem nem aparelho para medir pressão e sequer luva para a realização dos exames”. Já a senhora Maria Gomes, 45, afirma que a falta de medicamentos para distribuição nos postos, fazem com que ela deixe de comprar a comida para poder comprar os remédios que necessita.
Enquanto isso, a jovem Tereza Silva, 25, que aguardava na fila da farmácia, teve que pedir ajuda ao vereador Cleber para ter seu pedido entregue. Ela aguardava na fila para pegar um Paracetamol (remédio para febre e dor de cabeça) para a filha, de 3 anos, que estava em seu colo. Tereza afirma que diversas vezes tentou buscar o remédio, mas não havia no estoque. “No início desse mês chegou o remédio, mas a atendente da farmácia alegou que não poderia conceder por que a receita estava fora do prazo de validade e que eu deveria entrar na fila para ser consultada novamente”, desabafou.  Procurada pela comissão de vereadores, a atendente não foi encontrada para dar explicações.
O quadro encontrado no Hospital Pronto Socorro Humberto Maradei (PSM do Guamá) é ainda mais estarrecedor. A falta de médicos, enfermeiros, equipamentos e remédios aliada à espera, no corredor, de pacientes para serem atendidos (pacientes diagnosticados com tuberculose misturados com pacientes com AIDS e pacientes com trauma) configuram um verdadeiro caos. Daiane Silva, 22, afirma que avó sofreu um AVC na manhã de ontem, no município de Barcarena. Lá, foi diagnosticada e transferida para o PSM, mas até o momento encontra-se na sala de observação sem medicamento, por falta de leito.
Segundo o diretor do hospital, no PS do Guamá não há sequer ambulância. O aparelho de raio- X está quebrado há mais de 10 anos e nesse período já foi soldado duas vezes. Ele também afirma que já ocorreu caso da máquina cair em cima do paciente durante o exame. Enquanto isso, remédios caríssimos apodrecem em um galpão alugado por 6,7 mil reais. 
O vereador Cleber Rabelo lamentou as constatações percebidas nos locais e se comprometeu a cobrar providências: “Estamos fazendo hoje essa visita surpresa para constatar o que a população nos denuncia todos os dias nas ruas. Isto é um absurdo completo. Não podemos aceitar essas coisas e não fazer nada. A antiga gestão da Câmara sabia de tudo isso e foi totalmente conivente com o ex-prefeito Duciomar, que detonou a saúde do município. É um crime o que está acontecendo aqui: até leite com larvas foi encontrado pela nutricionista! A alimentação é fornecida pela empresa Qualichef que, de acordo com reportagens veiculadas na imprensa, é ligada direta ou indiretamente a Carlinhos Cachoeira”, argumentou o parlamentar. “O nosso papel é investigar e fiscalizar os recursos e serviços públicos. Precisamos apurar quem são os criminosos que deixaram com que essa situação chegasse a esse ponto e prende-los”, finalizou Cleber Rabelo.
Segundo os vereadores, as visitas serão surpresas e continuarão a acontecer em mais postos e hospitais da cidade. Elas serão relatadas, documentadas e farão parte das investigações para identificar as irregularidades.

Veja algumas imagens abaixo:
                                                População denuncia o caos da Saúde
                                          Tereza Silva, aguardava para pegar o remédio
                                              População sendo atendida no corredor
      Maquina de Raio X tem 10 anos, solda já não aguenta mais, risco de cair a qualquer momento
                                         Rachaduras fazem parte do dia a dia do hospital
                       Vereadores reunidos com a direção do hospital para cobrar explicações

terça-feira, 12 de março de 2013

Câmara terá sessão especial para discutir Plano de Habitação do Município


O vereador Cleber Rabelo (PSTU) deu entrada ontem (11), na Câmara Municipal de Belém, em proposta que institui o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS). Segundo o vereador, a questão habitacional no município de Belém é extremamente grave. São 192 assentamentos precários e aglomerados subnormais em que residem mais de 50% da população do município. Para discutir o tema, será realizada na Câmara, uma sessão especial sobre a situação da habitação em Belém e da PL no próximo dia 21 de março.
A Conferência Municipal de Habitação de Interesse Social realizada em maio de 2012, sob coordenação do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social com o apoio técnico da Consultoria do Instituto Amazônico de Planejamento e Gestão Urbana e Ambiental (IAGUA), elaborou um Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, precedido de um competente e atualizado Diagnóstico Habitacional de Belém, este Projeto de Lei, que visa solucionar problemas históricos e estruturais relacionados ao direito à moradia. O Plano busca criar mecanismos institucionais para solucionar os problemas relacionados à questão fundiária, urbana e de saneamento, combinado com um plano de construção de unidades habitacionais a longo prazo que vise superar o déficit habitacional do município com a respectiva previsão orçamentária que o Plano requer.

Serviço:
Sessão Especial: Discussão do Plano de Habitação do Muncípio
Data: 21 de Março
Hora: 9h
Local: Plenário Salão Lameira Bittencourt – CMB

Projeto prevê criação de feriado do Dia da Consciência Negra em Belém


O vereador Cleber Rabelo (PSTU) apresentou, na Câmara Municipal de Belém, Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre feriado municipal no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e dá outras providências. A justificativa colocada pelo autor da proposta reconhece que o dia 20 de novembro, dia da consciência negra, já é reconhecido e celebrado como feriado em 780 municípios de 11 estados, segundo a SEPPIR (Secretaria de Promoção às Políticas de Iguadade Racial), incluindo três capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá). 
Este dia foi escolhido por ter sido a data da morte do líder negro Zumbi dos Palmares (1655-1695), considerado um herói da resistência antiescravagista no período colonial. Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, o maior da história do Brasil, que durou mais de 60 anos e chegou a abrigar, segundo historiadores, cerca de 20 mil pessoas.
É necessário avançar neste debate e fazer com que a data dedicada ao tema 'consciência negra' seja equiparada a outras, como o dia 21 de abril, dedicado a Tiradentes e às causas libertárias, pois esta é uma forma de discutir o assunto da igualdade racial e as políticas de combate ao preconceito, tendo em vista que em nosso município, como em nosso Estado e em nosso país, o racismo ainda persiste como uma chaga que pesa sobre parte importante da população, seja no mercado de trabalho, seja nas demais esferas da via social.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Vereador Cleber Rabelo marcha ao lado das trabalhadoras nesse 8 de março em Belém



Vereador de LUTA
Em ato realizado no Dia Internacional de Luta da Mulher, o vereador Cleber Rabelo foi às ruas se colocar ao lado das trabalhadoras de Belém para denunciar o descaso e os ataques dos governos impostos às mulheres. Com a participação de diversas organizações feministas, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda, a manifestação, terminou às 14h em frente à Prefeitura Municipal. Quem ficou até o fim não sabia se o calor, que não fora amenizado pela chuva da tarde, era decorrente de uma manhã inteira de caminhada sob o sol ou da conquista dos movimentos sociais de uma reunião com o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) para discutir quais são as políticas públicas em relação aos direitos das mulheres trabalhadoras da cidade.
Desde o início, as manifestantes reivindicavam o histórico de luta das mulheres, lembrando que esse dia representa um grito de “basta” contra o machismo, fato que foi reforçado na fala do vereador Cleber Rabelo: “Diferente do que a burguesia prega, hoje não é um dia de festa, de receber flores... Hoje é um dia de luta para as mulheres trabalhadoras contra a exploração e contra a opressão. E nós, do PSTU, não acreditamos que nessa sociedade capitalista se possa acabar com o machismo”. Para ele, a luta contra o machismo deve se dar pela união da classe trabalhadora rumo à construção de uma nova sociedade: “Essa luta não deve ser de mulheres contra homens, deve ser de homens e mulheres da classe trabalhadora contra os empresários, latifundiários... Só assim poderemos destruir o capitalismo e avançar na construção de uma nova sociedade. Uma sociedade socialista!”, afirmou.
Chega, chega, chega de agressão!/Mulheres em luta contra a opressão
Dentre os principais temas abordados no ato, a violência contra as mulheres foi um dos principais. Segundo Cleber, as trabalhadoras sofreram por anos quando do governo do PSDB, que não teve políticas públicas pra atender os interesses das mulheres e agora, depois de 10 anos do PT no poder, essas políticas ainda são muito limitadas. “Menos de 10% dos municípios possuem delegacias especializadas e menos de 1% dos municípios possuem casas abrigo. Essa é a prova de que Dilma não governa para as mulheres trabalhadoras.”, disse.  
A situação em Belém e no estado do Pará não é diferente: contém apenas duas casas abrigo (uma do governo estadual e outra do municipal) para atender toda população feminina. A situação piora quando se fala das condições de funcionamento desses estabelecimentos: “A casa abrigo do Governo Municipal, que deveria atender 20 famílias, tem um único banheiro, falta cama, os colchões estão no chão e, para piorar, não tem psicólogos e assistentes sociais nos finais de semana para atender as mulheres que sofrem violência e agressão porque não tem dinheiro pra pagar o plantão”, disse.
Não bastasse isso, tramita no Senado a proposta de Reforma do Código Penal que, dentre outras coisas, retrocede a Lei Maria da Penha. Para o vereador essa é um ataque aos direitos das mulheres que “legitima a agressão ao trocar prisões por cestas básicas ou trabalhos comunitários”.
Vereador acompanhado de militantes do MML
Oh, oh, Zenaldo, eu não quero favor/ A creche é um direito do povo trabalhador
A luta pela construção de creches também foi central, pois reflete um dos problemas mais sentidos pela classe trabalhadora, que muitas vezes fica impossibilitada de trabalhar por não ter onde deixar seus filhos. “Belém possui uma população de 59.772 crianças até três anos e menos de 7% são atendidas pelas creches. Enquanto isso, vemos o Governo Federal propondo um número bastante limitado de construção de creches, que é de 6 mil, enquanto o déficit é de 70.000.”, afirmou o vereador.
Ao final do ato, uma comissão com cerca de 14 mulheres, representantes de diversas organizações, foi recebida pelo prefeito de Belém, que agendou uma nova reunião para discutir com essas lideranças as principais pautas de reivindicação das mulheres. Cleber Rabelo, que esteve presente nessa reunião acredita que a reunião, prevista para o dia 13/03, é uma vitória das mulheres e movimentos sociais presentes no ato que “demonstraram sua força através da mobilização e obrigaram o prefeito a recebê-los”, disse. 

Cleber Rabelo homenageia operária da construção Civil em cerimônia especial

Tia Maria, homenageada na CMB 


"Em 70 anos, nunca pensei que ia passar por isso. Nunca tinha entrado na Câmara, nem sabia como era... Até me emocionei”. Essas foram as palavras de Maria Francisca dos Santos Cunha após ser homenageada pelo vereador Cleber Rabelo em Sessão Especial de comemoração do Dia Internacional da Mulher, na Câmara Municipal de Belém. “Tia Maria”, como é conhecida, tem 70 anos e trabalha há 26 anos como servente de obras, sendo uma das primeiras mulheres a trabalhar no setor em Belém.
Durante a sessão, marcada por flores e músicas, cada bancada entregou plaquetas Dulce Accioli  (ativista belenense da luta pelo direito da mulher na década de 30) a personalidades femininas que “fazem a diferença”. No meio de tantas mulheres poderosas que estiveram presentes, entre advogadas, juízas, atrizes, empresárias, líderes-comunitárias e, até, a vice-prefeita de Belém, Tia Maria talvez tenha sido a que mais despertou a curiosidade entre os vereadores, vereadoras e funcionários da Câmara. Podem ter se perguntado, sem entender: “Por que homenagear uma operária?”, “O que ela faz de tão especial?”.
As perguntas, mesmo sem terem sido pronunciadas, foram respondidas. Cleber, quebrando o protocolo, falou do orgulho que estava sentindo ao homenageá-la e lembrou que isso só foi possível porque existe um “peão de obra”, operário da construção civil, vereador. “Enquanto a maioria das homenageadas teve oportunidade de frequentar a Universidade, eu trouxe aqui uma operária de 70 anos que sai de casa às 5h e chega às 20h e que trabalha até hoje para sustentar os filhos com o pequeno salário que ganha”, disse.
 “De norte a sul desse Brasil, mulher de luta é da Construção Civil”
O vereador ainda lembrou que a realidade de Tia Maria é comum à maioria das mulheres trabalhadoras, onde 40% são mães e pais de família, representam 46% da classe trabalhadora e ainda continuam recebendo 30% a menos que os homens, exercendo a mesma função. “A Tia Maria representa o conjunto de mulheres da Construção Civil, das trabalhadoras que não são reconhecidas por essa sociedade capitalista, mas que são reconhecidas pelo mandato operário e socialista do PSTU”, disse.
Militantes do PSTU acompanham a cerimônia da galeria da casa