quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vereador denuncia ataques dos governos federal e municipal em panfletagem


O mandato do vereador Cleber Rabelo esteve hoje, no movimentado bairro de São Brás, dialogando com a população. Assim como o programa semestral do PSTU, veiculado ontem em cadeia nacional, o vereador denunciou as privatizações realizadas no governo petista e os escandalosos casos de corrupção.  O vereador também lembrou que os ataques à classe trabalhadora também são impostos em nível municipal e denunciou a tentativa do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), de fechar o PSM da 14 de março e a privatizar a saúde.
Ao mesmo tempo em que milhares de brasileiros acompanham os preparativos para a Copa das Confederações, veem o desmantelamento dos serviços públicos. Direitos básicos como saúde, educação e moradia estão abandonados e, ainda assim, o governo do PT insiste em “um decênio que mudou o Brasil”. Mas, para quem?
“Infelizmente, o governo do PT traiu a confiança dos trabalhadores e uma prova disso é o conjunto de
privatizações realizadas por Lula e Dilma: nesses dez anos, foram rodovias federais, aeroportos, hidrelétricas, estádios de futebol... e mais recentemente Dilma iniciou a maior entrega do nosso petróleo às multinacionais! Por isso dissemos ontem e repetimos hoje que vamos torcer pela seleção, mas também por um país justo e soberano!”, afirmou.
Mas os ataques, segundo o vereador, não são apenas em nível nacional. Além da inflação, que suga cerca de 46% do salário mínimo dos trabalhadores do município de Belém, a saúde pública continua sendo um calo na vida de quem realmente precisa. Os trabalhadores encaram diariamente a falta de equipamentos, as constantes filas e até mesmo as mortes dentro dos hospitais. Para enfrentar o problema, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), anunciou sua intenção de comprar o Hospital Porto Dias, o que para Cleber pode vir acompanhada da desativação do PSM da 14 de março e da privatização do novo hospital.
“Em reunião com diversas associações, sindicatos da saúde, o prefeito anunciou em alto e bom som que ‘não tem preconceito com gestão, mas que sabe que o modelo atual está falido!’.  É preciso que se diga que se o modelo público está desta forma é por falta de investimentos. Enquanto a saúde for tratada como mercadoria, as necessidades mais básicas dos seres humanos continuarão relegadas a último plano”.

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