Já
são mais de meia noite e meia e 28 parlamentares ainda se encontram na casa para
dar quorum à sessão extraordinária que vota artigos e emendas à Lei
Orçamentária para 2014. Para aqueles que não estão acostumados com as lutas e
greves dos trabalhadores, talvez este seja o momento de mais esforço e trabalho
desde o início desta legislatura. Infelizmente, todo este esforço está a
serviço de atacar os trabalhadores do município. A proposta de Lei enviada pelo prefeito
de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) contém 12 artigos. Os artigos, no entanto, mantém a política de
sucateamento dos serviços públicos típico dos governos tucanos além de dar
continuidade aos privilégios dos parlamentares. Um exemplo disso é a proposta
de orçamento alocado para o gabinete do prefeito que soma mais de R$19 milhões.
“Para garantir isso o prefeito propõe retirar R$2.695.680 da seguridade social.
Um verdadeiro absurdo!”.
Por
outro lado, os vereadores apresentaram, ao todo, 2.059 emendas ao projeto
inicial. Até o momento, apenas 5 emendas
foram votadas e rejeitadas pela maioria dos vereadores da bancada de apoio do
prefeito. Curiosamente, todas as emendas rejeitadas fazem referência à
pavimentação e aterramento de ruas, ou seja: saneamento, um dos “3 S”; uma das “prioridades”
de Zenaldo.
“Os
apoiadores de Zenaldo acham que podem nos vencer pelo cansaço, mas se enganam. Diferente
das propostas do prefeito, as emendas que apresentei fazem referência à luta do
povo, as necessidades mais sentidas pela minha classe. Não posso e não vou abrir
mão de batalhar por elas”, afirmou Rabelo.
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