Foto: Divulgação Google/DOL - Montagem: ASCOM PSTU |
O governo Simão Jatene não se cansa de atacar o
funcionalismo estadual. O ataque do momento agora é contra os praças (soldados,
cabos, sargentos e subtenentes) da polícia militar e do corpo de bombeiros. No
Projeto de Lei apresentado à ALEPA, o governo prevê um aumento reescalonado de
até 85% para os 800 oficiais para os próximos 4 anos e propôs apenas 7% para os
mais de 18 mil praças. Após a mobilização dos praças, está em discussão
aumentar o reajuste para até 11% para a categoria, mas a enorme contradição
permanece. Os oficiais já recebem salários maiores enquanto que os praças
padecem de péssimas condições salariais e de trabalho, correndo risco de vida
todos os dias e ainda assim, de forma absurda, o governo propõe um aumento
muito maior para quem já ganha mais.
Essa política salarial reflete que a prioridade do
governo é agradar o alto escalão da PM e BM para não perder o controle da
corporação e demonstra o porquê de vivermos um caos na segurança pública em
nosso Estado, pois não valoriza os servidores que “carregam o piano”, além de
não ter política para combater a pobreza, descriminalizar as drogas e investir
nas áreas sociais, as causas mais profundas da violência.
Nosso mandato se coloca à disposição para
fortalecer a luta dos praças por melhores condições de trabalho, salário e
carreira e defende também que é preciso avançar na perspectiva da
desmilitarização da polícia e dos bombeiros, pois no Brasil, é um entulho da
ditadura militar que tem por objetivo impedir a organização sindical e a
conquista de liberdades democráticas para os trabalhadores da segurança
pública.
O PSTU defende uma polícia civil unificada, controlada pela população, com eleição direta para os oficiais, direito de greve e voltada para a atuação comunitária. Só assim será possível acabar com o modelo atual de polícia militar que atua como braço armado da burguesia e que tem como um de seus focos centrais a criminalização da pobreza e das lutas sociais.
O PSTU defende uma polícia civil unificada, controlada pela população, com eleição direta para os oficiais, direito de greve e voltada para a atuação comunitária. Só assim será possível acabar com o modelo atual de polícia militar que atua como braço armado da burguesia e que tem como um de seus focos centrais a criminalização da pobreza e das lutas sociais.
Perfeito. InfeliMente, alguns politicos se pronunciam a favor do movimento, mas na hora de votar a favor dele, fazem-no contrario. Como esperar que esses senhores tenham compromisso conosco e.com a populaçao de maneira geral se nao o tem sequer com a sua propria PALAVRA! Parabrns ao PSTU que mantem conduta coerente com seu DISCURSO!
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