sábado, 31 de maio de 2014

Fortalecer a campanha salarial e arrancar vitórias na construção civil

Olá, camaradas! 
Eu sou vereador de Belém, mas sempre me sinto como operário da construção civil. Por isso, não poderia deixar de saudar o lançamento da campanha salarial da nossa categoria em 2014.A abertura dessa campanha salarial se dá em um momento bastante especial. Nós estamos vivendo uma situação muito favorável à luta dos trabalhadores. Desde o início do ano assistimos pela televisão várias greves, ocupações e manifestações por todo o país. São garis e professores no Rio de Janeiro; motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, operários da construção civil em Fortaleza, Cubatão e Comperj. E em Belém não é diferente: estudantes dizem não ao aumento das passagens de ônibus, professores, servidores das universidades, policiais militares e, nós, operários da construção civil estamos protagonizando muita luta. 
É que com a chegada da Copa do Mundo, os trabalhadores e os jovens perceberam que o governo Dilma (PT) e a FIFA estão fazendo um jogo muito sujo. Enquanto bilhões de reais estão sendo gastos na construção de estádios luxuosos (onde nove operários já morreram!), a qualidade dos serviços públicos continuam de escanteio. As injustiças sociais da “Copa das Copas” indignam cada vez mais aqueles que vivem a dura realidade do dia-a-dia, onde falta moradia, saúde, educação e transportes de qualidade.
Em contrapartida, as empreiteiras e as grandes construtoras, que foram bastante beneficiadas, seguem comemorando. Mas a ganância dos patrões é tão grande que, mesmo com os altos lucros, se negam a garantir um direito básico dos operários da construção civil de Belém: a cesta básica. 
No último dia 9, fizemos uma grande passeata muito vitoriosa pelas ruas de Belém para pressionar o sindicato patronal e mostrar que não iremos recuar da luta pela cesta básica. Agora é hora de avançar! Vamos aproveitar o calor das lutas que ocorrem no Brasil e no mundo e arrancar o que nos pertence. Já provamos que podemos ser vitoriosos quando estamos unidos e mobilizados. É hora de fortalecer a luta por melhores salários e melhores condições de trabalho.
Mas, ainda assim, é preciso dar um passo a mais, pois a luta não acaba aí. Todas as greves devem ser parte de uma mesma batalha: a dos trabalhadores contra os patrões. Não é possível que eles continuem explorando nosso trabalho e tirando nossas vidas, enquanto garantimos seus lucros. Nossa verdadeira batalha deve ser por outra sociedade. Onde, nós, trabalhadores, possamos governar e viver livremente.

Cleber Rabelo, operário da construção civil e vereador de Belém pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Vereador quer revogar aumento da tarifa de ônibus

Foi apresentado ontem, na Câmara Municipal de Belém (CMB), o requerimento que visa revogar o aumento da tarifa de ônibus no município. Desde o dia 19, a tarifa do transporte coletivo da Região Metropolitana de Belém passou de R$2,20 para R$2,40, o que corresponde a um “aumento abusivo”, segundo o vereador Cleber Rabelo (PSTU), autor do requerimento.


O vereador alega que o aumento não condiz com a realidade da população belenense, além de contradizer o que dispõe a Lei Orgânica do Município. “A própria lei diz que os meios de transporte devem atender às necessidades sociais do cidadão e que isso deve ser assegurado mediante tarifa condizente com o poder aquisitivo da população.”, afirma.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (DIEESE/PA), o salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma pessoa é de R$3.019,07, no entanto o que é pago atualmente no país é R$ 724,00. “Para quem utiliza duas conduções diárias pagando o valor atual gasta R$115,20 ao mês, o que equivale a quase 16% da renda do trabalhador. Se somarmos a isso o valor da cesta básica que é uma das mais caras do país, vemos que quase todo o salário está comprometido com alimentação e transporte, não sobrando nada para moradia, saúde e outros itens básicos de sobrevivência.”, disse.
A qualidade do transporte também contribuiu para a realização do requerimento já que, para Rabelo, os transportes que hoje circulam na cidade, são sinônimos de superlotação, falta de linhas de ônibus, sujeira e insegurança para rodoviários e usuários. “Enquanto os trabalhadores sofrem, os empresários continuam lucrando, seja com a arrecadação indevida do valor não utilizado pelos trabalhadores no vale digital, ou através de perdão de dívida como foi feito por essa casa na legislatura passada, e até mesmo com isenções fiscais concedidas pelo governo federal”.
O requerimento já em discussão e seguirá em votação na próxima segunda-feira (02/06).

terça-feira, 27 de maio de 2014

Todo apoio à greve da educação de Belém

Não é novidade que educação nunca foi prioridade para o atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). E a greve iniciada ontem (26/05) pelos professores do município é parte das respostas contra o completo descaso com tema. O abandono e a falta de investimentos deixam, diariamente, estudantes sem aulas, escolas caindo aos pedaços e professores em péssimas condições de trabalho.  Por isso, além de reajuste salarial de R$1.400 para R$1.700; aumento do valor do ticket alimentação; PCCR unificado e eleições diretas para diretores, a greve defende a educação pública de qualidade.
Justiça a serviço de quem?
Antes mesmo de ter iniciado, porém, a justiça concedeu uma liminar para a prefeitura considerando a greve abusiva.  A decisão proferida pela desembargadora Célia Regina Pinheiro ainda no domingo (25) prevê multa diária de R$40 mil, além do desconto dos salários pelos dias parados.  Mas a greve dos professores da rede municipal é legítima. O que é ilegal é o papel que cumpre essa “justiça”, que condena e criminaliza aqueles que lutam por melhores condições de vida, ao mesmo tempo em que beneficia políticos e empresário corruptos.
Ilegal é a falta de investimentos que faz com que as escolas fiquem cada vez mais sucateadas. Basta uma visita rápida às escolas dos bairros da capital paraense – principalmente as dos bairros periféricos - para ver a triste realidade: estruturas danificadas, salas superlotadas, muitas vezes sem merenda escolar fazem parte da realidade de estudantes e professores. E a situação daqueles que estudam ou ensinam nas regiões das ilhas de Belém chega a ser pior. Inúmeros são os relatos de professores que trabalham na região e que já encontraram até cobras nas unidades de “ensino”.
Enquanto isso, o prefeito Zenaldo Coutinho se nega a negociar com os trabalhadores e segue mentindo nos meios de comunicação, alegando que paga o piso nacional dos trabalhadores em educação pública. Uma grande falácia que tenta jogar a população contra a luta por melhores condições de educação e ensino. Não bastasse isso, Zenaldo afima que só negocia com os trabalhadores, caso saiam da greve.
A luta é o caminho
Essa chantagem não convence e os trabalhadores mostram o caminho. São inúmeras greves acontecendo por todo o país contestando as injustiças e a precariedade dos serviços públicos. Aqui não é diferente. Se a educação não é prioridade para a prefeitura de Belém, para os trabalhadores, é. E por isso, a luta continua!

Cleber Rabelo

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Barcarena: professores tentam retomar negociação com prefeitura

Há dois meses em greve, trabalhadores e trabalhadoras em educação do município de Barcarena (PA) se reuniram hoje (26/05) no Ministério Público Estadual, na tentativa de buscar uma intermediação com a prefeitura, que se nega a negociar.  
Além de não cumprir com o acordo firmado na greve de 2013, o prefeito Antônio Carlos Vilaça (PSC) destina outro ataque aos trabalhadores, já que autorizou a contratação de professores substitutos para iniciar o ano letivo.
"Nós só queremos o que é nosso por direito, mas as respostas são sempre as mesmas: não tem dinheiro! (...) Como que quando é para pagar o piso nacional (que foi assinado pela prefeitura e reforçado por uma sentença do Tribunal de Justiça do Estado) nunca tem dinheiro, mas para a contratação de temporários tem?", questiona Vera Campos, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp, sub-sede Barcarena) e militante do PSTU. 
A reunião foi acompanhada pela procuradora Graça Cunha, além do vereador Cleber Rabelo (PSTU) e do deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). Para Cleber, o descumprimento do acordo de greve, a intransigência que leva à não negociação e a contratação de servidores temporários refletem o descompromisso da prefeitura de Vilaça com a educação pública em Barcarena.
"Mas os trabalhadores estão mostrando o caminho. São inúmeras greves acontecendo em todo o país contestando as injustiças e a precariedade dos serviços públicos. Aqui não é diferente. Se a educação não é prioridade para a prefeitura de Barcarena, para os trabalhadores, é. E por isso, a luta continua!", afirmou. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Vereador homenageia ativista pelos relevantes serviços prestados na defesa do SUS


A Câmara Municipal de Belém, realizou nesta quinta, Sessão Especial para entrega do diploma e medalha “Gaspar Viana”. Médico patologista brasileiro, descobridor do tratamento para a leishmaniose cutaneomucosa. Gaspar Viana viveu apenas 29 anos, mas foi responsável por valiosas contribuições à Medicina Tropical.

Diversos profissionais que se destacam por efetiva contribuição à pesquisa científica, saúde coletiva e bem estar da comunidade como: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Medicina Veterinária, Farmácia, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Fonoaudiologia, Terapeuta Ocupacional e Psicologia, conforme dispõe nos termos legais da resolução nº88, de 12 de setembro de 2002, foram destacados durante a Sessão.

Destoando-se dos demais vereadores e vereadoras da casa que homenagearam médicos de renome do estado do Pará, o vereador Cleber Rabelo (PSTU) homenageou o ativista, técnico em enfermagem, Cláudio Renato da Rocha.

Cláudio, é funcionário público há mais de 25 anos, com atuação no Hospital Universitário João de Barros Barreto e no Hospital Pronto Socorro Municipal e é protagonista das principais lutas em defesa da saúde pública no estado. Referência nas greves e nas negociações entre os patrões e a categoria, sua luta garantiu a extensão do benefício de licença maternidade para as funcionárias da UFPA de 4 meses para 6 meses.

Atualmente, Cláudio participa do que considera uma das lutas mais difíceis: a luta contra a privatização dos Hospitais Universitários com a implantação da EBSERH na Universidade Federal do Pará. Para ele, essa é mais uma ofensiva do sistema capitalista sobre os trabalhadores, retirando direitos, demitindo trabalhadores e trabalhadoras da saúde, e que lamentavelmente contam com a ação do direta do governo Dilma (PT) e dos reitores das universidades brasileiras.

“Eu agradeço ao camarada Cleber pela homenagem e dedico essa luta aos todos os profissionais da saúde. Mas gostaria de denunciar o caos da saúde pública que estamos enfrentando aqui no nosso estado. Trabalho em um espaço de 12 m², onde a gente atende internação, hidratação, aerossol terapia, enfim, vários serviços num cubículo que não tem condições (...) não há espaço físico condizente para esse atendimento, não há profissionais suficiente para atender a população, falta de materiais, medicamentos, materiais básicos para o atendimento. Presenciamos o atendimento de pacientes feitos no meio do corredor, em macas e cadeiras em condições totalmente desumanas. E os governos infelizmente não se movem para melhorar. Fazemos um chamado a todos os profissionais trabalhadoras e trabalhadores do SUS para que possamos junto conquistar melhorias para os nossos pacientes e também para nossas condições de trabalho. ” – destaca Claudio.



Greves e paralisações sacodem o Pará

Faltando menos de um mês para o início da Copa do Mundo, categorias em todo o país já entram em campo e protagonizam uma disputa por melhores condições de vida, trabalho e salário. A onda de greves e paralisações chegou com força ao Pará e os trabalhadores e a juventude do estado seguem na ofensiva, marcando a saída de bola e não deixando patrões, nem governos jogarem. “Esses são apenas os minutos iniciais de uma partida que promete ser emocionante. E os trabalhadores querem ganhar de goleada”, afirma o vereador do PSTU, Cleber Rabelo. 
Logo na segunda-feira (19), os Professores da Rede Municipal de Ananindeua ocuparam a sede da Câmara de Vereadores do Município. Em greve desde o dia 5 deste mês, os trabalhadores tentam retomar as negociações com o prefeito Manoel Pioneiro (PSDB). A categoria reivindica pagamento da Gratificação de Nível Superior (GNS), eleições diretas para os cargos de direção nas escolas, além de concurso público e reforma nas unidades.
Além de Ananindeua, Barcarena e Abaetetuba também se encontram com atividades paralisadas. E a partir da próxima segunda-feira (26), os professores de Belém iniciaram greve. De acordo com os professores da capital, as tentativas de negociação com o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) se esgotaram e a greve é o último recurso que resta para, entre outras coisas, exigir o pagamento do piso salarial nacional.
Na terça-feira (20), os Servidores Públicos de Tucuruí deflagraram greve geral cobrando o reajuste salarial da categoria, além da realização de concurso público, que não ocorre há 8 anos. O ato protagonizado pela juventude pela redução da tarifa de ônibus marcou a noite de terça-feira e levou mais 1.000 pessoas às ruas. Já na quarta-feira (21), foi a vez dos policiais civis do estado protagonizarem luta. Eles organizaram um ato na Praça Batista Campos, referente à paralisação de 24 horas, que aconteceu em dez estados e no Distrito Federal.
Ainda no mesmo dia, os docentes da Universidade Federal do Pará também paralisaram suas atividades, deixando as salas de aula vazias como forma de denúncia à intransigência do governo Dilma (PT), que se nega a negociar com a categoria. Vale lembrar que os servidores técnicos administrativos da UFPa seguem em greve que já dura 66 dias.
Todos em campo no dia 12 de junho
Se a característica marcante dos governos, seja do PSDB, seja do PT, é atacar os direitos dos trabalhadores, enquanto beneficiam empresários e banqueiros, a saída dos trabalhadores é apostar na mobilização. “A luta dos trabalhadores pode até ser imprevisível, mas assim como no futebol, já presenciamos várias roubadas de bola, dribles surpreendentes e chutes a gol que mudaram o jogo. E é isso o que vem acontecendo”, explica Rabelo. 
O vereador acredita que, apesar de específicas, todas as mobilizações em curso no estado e no país têm em comum o sentimento de que é possível arrancar vitórias com lutas. “Mas, para isso, é preciso estarmos unidos”, afirma. No dia 12 de junho, data de abertura da Copa do Mundo, atos e manifestações estão sendo articulados para unificar e fortalecer as greves e paralisações que acontecem. “O nosso time é o dos trabalhadores em luta e, por isso, vamos mostrar a força do nosso ataque nas ruas”, disse.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Vereadores passam por cima do regimento interno para homenagear prefeito

Foto: Arquivo / ASCOM PSTU
Vereadores da base aliada do prefeito tiveram muito trabalho para reparar a confusão que fizeram na segunda-feira, durante a votação da matéria que concederia a honraria “Brasão D’armas de Belém” ao prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB).

Após o projeto ser rejeitado no plenário da Câmara, na manhã de segunda (19), a sessão foi suspensa sob alegação de falta de quórum para prosseguimento. Passando por cima do regimento interno da casa, a matéria foi novamente posta em votação no dia seguinte (terça-feira,20), para que fosse garantida a honraria ao prefeito. “Infelizmente, essas manobras acontecem desde o início da legislatura. Mas não podemos aceitar que essas práticas continuem acontecendo, pois é uma falta de respeito com os vereadores e com a população”, afirma o vereador Cleber Rabelo (PSTU).

Entenda o caso:
A medalha condecorativa Brasão D’Armas de Belém foi instituída pela Câmara Municipal de Belém pela resolução nº 12 de 12 de maio de 1971. A comenda é atribuída à civis e militares que tenham prestado comprovadamente relevantes serviços ao município de Belém. A medalha e o diploma, honraria máxima da casa, são concedidos mediante aprovação de pelo menos 2/3 dos membros da Câmara, ou seja precisaria de 24 votos favoráveis.

Na votação de segunda-feira, 25 vereadores participaram da votação. Contudo ao perceber que haviam apenas 23 votos favoráveis e 2 votos contrários, o presidente da sessão, vereador Pio Netto (PTB), se recusou a proclamar o resultado e encerrou a sessão de forma arbitrária alegando falta de quórum para execução da votação. Em meio à polêmica, os vereadores Fernando Carneiro (PSOL) e Dr. Chiquinho (PSOL) protestaram contra o encerramento da sessão, mas foram ignorados pela mesa diretora.

Na terça-feira (20), a matéria foi novamente posta em votação e contou com a participação de 25 vereadores, obtendo 24 votos favoráveis e 1 voto contrário, do vereador Cleber Rabelo (PSTU).

Foto: ASCOM PSTU
As ameaças
Com o processo de votação conturbado, resultante da votação anterior, os ânimos se exaltaram no plenário entre o vereador Cleber Rabelo e os demais vereadores da casa que estavam a favor do prefeito.

Por ser o único vereador contrário presente na votação, Cleber argumentou incessantemente contra a manobra que estava sendo executada pela mesa e chegou por diversas vezes a ser ameaçado pelos demais vereadores de ser denunciado ao comitê de ética da casa, para que seu mandato seja cassado.

“Eu não vou me calar. Estou aqui por que eu fui eleito e não estou abaixo de ninguém. Podem me ameaçar, colocar meu nome no comitê de ética, mas ninguém vai me impedir de defender meus posicionamentos e eu não vou aceitar que desrespeitem o regimento para favorecer os amigos do prefeito. ” – resistiu Cleber Rabelo.



Resultado da votação de Segunda-Feira

Resultado da votação de Terça-Feira

terça-feira, 13 de maio de 2014

É necessário voltar às ruas para impedir o aumento da passagem de ônibus!

Os empresários de ônibus, em conluio com a Semob e com o Prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), mais uma vez tentam aumentar o preço da passagem de ônibus. Qualquer reajuste na tarifa é completamente injustificado. 
Como se já não bastasse o serviço ser de péssima qualidade, os empresários ainda lucram milhões através do alto valor da passagem, da superexploração dos trabalhadores rodoviários e também das isenções fiscais dadas pelos governos. Só de ISS (Imposto Sobre Serviços), a Câmara Municipal de Belém perdoou dos empresários R$ 84 milhões em 2009 e ainda reduziu a alíquota de 5% pra 2%.
A disparada da inflação dos alimentos, da energia e dos combustíveis está corroendo nossos salários. Nem R$2,50, nem R$2,43 são condizentes com a superlotação, com a falta de linhas, com a sujeira e a insegurança a que estamos submetidos todos os dias no transporte público. Os empresários lucram milhões às custas de nossa humilhação.
Em junho de 2013 fomos capazes de impedir o aumento nas ruas. Em várias cidades a tarifa até diminuiu.
Transporte público é direito e não mercadoria. Quem tem que administrar o sistema de transporte público é o poder público, sob controle dos trabalhadores e usuários e não os empresários que só visam o lucro. Sigamos o exemplos dos rodoviários, dos garis e trabalhadores da construção civil que estão fazendo grandes lutas em nosso país. Só assim é possível barrar esse aumento, conquistar passe-livre para estudantes e desempregados rumo à tarifa zero e avançar na luta pela estatização do sistema de transporte em nossa cidade.

Cleber Rabelo

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dia de luta pela cesta básica reúne milhares de operários pelas ruas de Belém

Operários se concentram em frente ao TRT
A grande onda de greves e mobilizações que tomaram conta do país nesses últimos dias chegou com força em Belém. Depois da greve dos rodoviários do Rio de Janeiro, dos educadores de Contagem, um tsunami de peão tomou as ruas da capital paraense. Bem no início da manhã desta sexta-feira (09/05), piquetes operários percorreram os canteiros de obra espalhados nos diversos bairros da cidade para chamar os trabalhadores a fortalecer a luta por uma reivindicação histórica da categoria: a cesta básica. 
Desde a greve do ano passado, os empresários se comprometeram a fazer esforços para implementar a cesta básica nas empresas. De lá para cá, nada foi feito, entretanto. “Pelo contrário”, afirma o diretor do sindicato dos trabalhadores da construção civil, Ailson Cunha, “o sindicato patronal está travando as negociações e se recusa a dialogar com os trabalhadores”. Segundo ele, a paralisação foi apenas um primeiro aviso para os patrões: a cesta básica é um direito e a categoria seguirá forte e mobilizada até o fim! 
Sobe o tomate, a farinha e o açaí. E o salário do peão só faz cair!
A reivindicação pela cesta básica não é de hoje, mas, especialmente este ano ganha mais força. Se é verdade que o aumento da inflação corrói o salário dos trabalhadores em todo o país, para os operários e operárias da construção civil de Belém o rombo é ainda maior. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), a capital paraense possui a sétima cesta básica mais cara do Brasil. Dessa forma, para um trabalhador comprar os 12 itens da cesta básica, gastaria 45% do salário mínimo atual. A pesquisa ainda revela que para uma família com quatro integrantes adquirir todos os produtos, teria que gastar mais de R$900. Para Ailson Cunha, só esse dado revela a necessidade da cesta básica, já que a maioria da categoria recebe um pouco mais que um salário mínimo. “A cesta básica é uma necessidade, pois cerca de 65% da nossa categoria é composta por serventes de obras que ganham apenas R$ 773,97, sem o desconto do INSS”, afirma. 
Se o lucro do patrão cresceu, o trabalhador quer o seu!
Construtora oferece viagem aos clientes
Um dos setores que mais cresce no Pará é o da construção civil. Junto com esse crescimento está o aumento do lucro dos empresários. “Tem apartamento sendo vendido por R$2,5 milhões! Se um prédio tiver 20 andares, imagina o lucro que eles vão ter... Sem contar com as promoções que as construtoras oferecem e as isenções fiscais que os empresários receberam do governo federal, como a redução do IPI”, questiona Daniele Schusterschitz, diretora do sindicato dos trabalhadores.  
A luta por mais direitos deve ser parte da luta por outra sociedade
Para o operário da construção civil e vereador de Belém, Cleber Rabelo, a luta dos operários da construção civil pela cesta básica reflete uma conjuntura internacional, de ânimo e mobilização da classe trabalhadora. “No mundo inteiro, os trabalhadores têm se levantado contra as políticas de arrocho salarial e demissões dos governos. No Brasil e em Belém isso não é diferente”, disse. 
Vereador Cleber Rabelo apoiando a luta dos operários
Para o vereador, ainda que diversas greves e mobilizações estejam acontecendo por todo o país por melhores salários e melhores condições de trabalho, a luta não deve parar por aí. “É preciso entender que todas essas greves são parte de uma só luta: a dos trabalhadores contra os patrões. Não é possível que eles continuem explorando nosso trabalho e tirando nossas vidas. A luta pela cesta básica é importante. Mas a luta por uma outra sociedade, onde nós possamos governar e possamos viver livremente, é fundamental!", afirmou. 


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dia das Mães: Cleber homenageia ativista do Movimento do Popular

A Câmara Municipal de Belém realizou na manhã desta quinta-feira dia 08, uma sessão solene em homenagem ao Dia das Mães. Na solenidade, foi conferida a medalha Cordolina Fonteles, instituída pela Câmara Municipal de Belém. A honraria homenageia mulheres que se destacaram na luta pelos direitos humanos, na defesa da sociedade, da honestidade, do menor abandonado e principalmente em defesa dos menos favorecidos. Dentre as homenageadas do dia, por indicação do vereador Cleber Rabelo (PSTU), foi a líder comunitária, mãe, negra e trabalhadora Maria de Fátima Aguiar (Fafá)

Fafá, como é conhecida, uma importante lutadora do Movimento Popular de nosso município, fez parte do Conselho da Terra fundado em 1989, e foi uma das que esteve na linha de frente pela luta das terras que pertenciam a Universidade Federal do Pará- UFPA, quando ainda era representante do Centro Comunitário Bom Jesus no bairro da Terra Firme. As terras da UFPA foram alienadas em 1991 e se tornaram uma grande conquista para o movimento popular.

Na Terra Firme, sempre esteve na linha de frente das mobilizações por moradia, transporte, educação, saúde, saneamento e contra a violência. Mesmo com todas essas demandas, sempre teve disposição para estar nas lutas de outras categorias, como os operários da construção civil, por exemplo, assim como, nas lutas que ocorrem no estado, no país e no mundo, por entender a importância da solidariedade de classe e de que esta é internacional.
Mulher, negra, trabalhadora, mãe quatro filhos que criou sozinha, fez da luta uma das formas de sobreviver a toda opressão e exploração existente no sistema capitalista. Militante da convergência socialista, lutou contra a ditadura militar, e nesse ano em que o PSTU completa 20 anos é uma das que podem afirmar que só a luta muda a vida. “Os proletários nada têm a perder exceto seus grilhões. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!" (Marx e Engels)



Confira o pronunciamento do vereador Cleber Rabelo, durante a homenagem.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Todo apoio à luta dos rodoviários da Região Metropolitana de Belém.


Os rodoviários do município de Ananindeua e Marituba decretaram estado de greve na assembleia realizada na tarde de ontem (05/05). Assim como os rodoviários de Belém, os trabalhadores aguardam respostas das empresas de transportes, que se negam a negociar.  Na pauta de reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 12%; redução da jornada de trabalho para seis horas diárias e auxílio-alimentação no valor de R$500 por mês. Caso as negociações não avancem, os trabalhadores farão um dia de paralisação nesta quinta-feira (08/05) e há forte possibilidade de greve. 
O caos no transporte coletivo é conhecido, tanto pelos usuários como pelos trabalhadores rodoviários. Se de um lado, os usuários padecem com a demora, o aperto e as passagens caras, os rodoviários precisam lidar com altas jornadas de trabalho, salários baixos e assédio moral, além do trânsito caótico, que é comum às duas partes. Soma-se à isso, o aumento da exploração imposta aos motoristas. Já é comum na Região Metropolitana de Belém, ônibus circularem sem cobradores, recaindo sob os motoristas, o acúmulo de função. 
Tanto a Federação das Empresas de Transporte da Região Norte (Fetranorte), quanto o Sindicato das Empresas de Transportes de Belém (Setransbel) alegam não poder negociar com a categoria devido ao fato de o sistema de transporte da RMB não sofrer reajuste da tarifa há dois anos. Com isso, planejam empurrar a responsabilidade de qualquer aumento nas costas dos rodoviários.
A manutenção da tarifa foi uma conquista dos jovens e dos trabalhadores que, em junho do ano passado, saíram às ruas de Belém para dizer que não pagariam nenhum centavo a mais pelo péssimo serviço oferecido. Os altos lucros dos empresários do transporte não garantem transporte de qualidade, nem condições dignas de trabalho. Os aumentos são injustificáveis.  
Por isso, o PSTU defende:
Todo o apoio à luta dos rodoviários da RMB por reajuste salarial e melhores condições de trabalho!
Aumento no tíquete-alimentação e redução da jornada de trabalho!
Por mais investimentos em transporte público!
Passe-livre para estudantes e desempregados já rumo à tarifa zero!
Estatização do sistema de transporte sob controle dos trabalhadores e usuários!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Câmara enviará votos de apoio à luta dos operários e operárias da Construção Civil de Belém

O vereador Cleber Rabelo (PSTU) encaminhou Hoje AO Plenário da Câmara Municipal de Belém hum abaixo Assinado, solicitando o Apoio dos Demais vereadores da Casa, na Campanha los Apoio a Luta dos Operários e operárias da Construção Civil de Belém, EM Mobilização Pela conquista da Básica cesta.

According to o Documento AOS vereadores Pede Que o SINDUSCON, Sindicato patronais, envide esforços não SENTIDO de negociar com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e Mobiliário fazer de Belém (STICMB) com Objetivo de atender um ESTA DEMANDA suma importância.

Para o vereador e Demais Representantes do Poder legislativo municipal entendem Opaco uma reivindicação dos Operários Pela cesta básica de e justa e legitima, Haja vista O Crescimento Da INFLAÇÃO EM NOSSO PAIS, uma Politica de Incentivos Fiscais e Tributários do Governo à Indústria da Construção, Baixos OS Salários recebidos Pela categoria, EM serventes sistema operacional em particular, e also a situacao dos DIREITOS dos Trabalhadores em Âmbito nacional, EM Opaco uma cesta básica JÁ É UM Direito Garantido los VARIOS ESTADOS.

Amanhã o Documento Sera, Será, será protocolado na sede do SINDUSCON, e JÁ Conta com UMA assinatura de 25 dos 35 vereadores: Cleber Rabelo, Dinely, Eduarda Louchard, Fernando Carneiro, Gleisson Oliveira, Iran Moraes, Ivanise Gasparin, Josias Higino, Luiz Pereira, Marinor Brito, Meg Barros, Miguel Rodrigues, Moa Moraes, Nehemias Valetim, Orlando Reis, Paulo Bengtson, Paulo Queiroz, Pio Neto, Prof Elias, Rildo Pessoa, Sandra Batista, Thiago Araújo, Vandick Lima, Victor Cunha e Dr. Wanderlan Quaresma .

Na Próxima quinta-feira às 18h, categoria realiza uma assembleia geral na frente do sindicato e na sexta feira, uma grande paralisação promete movimentar a cidade de belém com ato programado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. 




# Assessoriapstu

Boletim Regional Maio