segunda-feira, 26 de maio de 2014

Barcarena: professores tentam retomar negociação com prefeitura

Há dois meses em greve, trabalhadores e trabalhadoras em educação do município de Barcarena (PA) se reuniram hoje (26/05) no Ministério Público Estadual, na tentativa de buscar uma intermediação com a prefeitura, que se nega a negociar.  
Além de não cumprir com o acordo firmado na greve de 2013, o prefeito Antônio Carlos Vilaça (PSC) destina outro ataque aos trabalhadores, já que autorizou a contratação de professores substitutos para iniciar o ano letivo.
"Nós só queremos o que é nosso por direito, mas as respostas são sempre as mesmas: não tem dinheiro! (...) Como que quando é para pagar o piso nacional (que foi assinado pela prefeitura e reforçado por uma sentença do Tribunal de Justiça do Estado) nunca tem dinheiro, mas para a contratação de temporários tem?", questiona Vera Campos, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp, sub-sede Barcarena) e militante do PSTU. 
A reunião foi acompanhada pela procuradora Graça Cunha, além do vereador Cleber Rabelo (PSTU) e do deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). Para Cleber, o descumprimento do acordo de greve, a intransigência que leva à não negociação e a contratação de servidores temporários refletem o descompromisso da prefeitura de Vilaça com a educação pública em Barcarena.
"Mas os trabalhadores estão mostrando o caminho. São inúmeras greves acontecendo em todo o país contestando as injustiças e a precariedade dos serviços públicos. Aqui não é diferente. Se a educação não é prioridade para a prefeitura de Barcarena, para os trabalhadores, é. E por isso, a luta continua!", afirmou. 

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