A Câmara Municipal de Belém, realizou
nesta quinta, Sessão Especial para entrega do diploma e medalha “Gaspar Viana”.
Médico patologista brasileiro, descobridor do tratamento para a leishmaniose cutaneomucosa.
Gaspar Viana viveu apenas 29 anos, mas foi responsável por valiosas contribuições
à Medicina Tropical.
Diversos profissionais que se
destacam por efetiva contribuição à pesquisa científica, saúde coletiva e bem
estar da comunidade como: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina,
Medicina Veterinária, Farmácia, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Fonoaudiologia,
Terapeuta Ocupacional e Psicologia, conforme dispõe nos termos legais da
resolução nº88, de 12 de setembro de 2002, foram destacados durante a Sessão.
Destoando-se dos demais
vereadores e vereadoras da casa que homenagearam médicos de renome do estado do
Pará, o vereador Cleber Rabelo (PSTU) homenageou o ativista, técnico em enfermagem,
Cláudio Renato da Rocha.
Cláudio, é funcionário público há
mais de 25 anos, com atuação no Hospital Universitário João de Barros Barreto e
no Hospital Pronto Socorro Municipal e é protagonista das principais lutas em
defesa da saúde pública no estado. Referência nas greves e nas negociações
entre os patrões e a categoria, sua luta garantiu a extensão do benefício de licença
maternidade para as funcionárias da UFPA de 4 meses para 6 meses.
Atualmente, Cláudio participa do
que considera uma das lutas mais difíceis: a luta contra a privatização dos
Hospitais Universitários com a implantação da EBSERH na Universidade Federal do
Pará. Para ele, essa é mais uma ofensiva do sistema capitalista sobre os
trabalhadores, retirando direitos, demitindo trabalhadores e trabalhadoras da
saúde, e que lamentavelmente contam com a ação do direta do governo Dilma (PT)
e dos reitores das universidades brasileiras.
“Eu agradeço ao camarada Cleber
pela homenagem e dedico essa luta aos todos os profissionais da saúde. Mas gostaria
de denunciar o caos da saúde pública que estamos enfrentando aqui no nosso
estado. Trabalho em um espaço de 12 m², onde a gente atende internação,
hidratação, aerossol terapia, enfim, vários serviços num cubículo que não tem
condições (...) não há espaço físico condizente para esse atendimento, não há
profissionais suficiente para atender a população, falta de materiais,
medicamentos, materiais básicos para o atendimento. Presenciamos o atendimento
de pacientes feitos no meio do corredor, em macas e cadeiras em condições
totalmente desumanas. E os governos infelizmente não se movem para melhorar. Fazemos
um chamado a todos os profissionais trabalhadoras e trabalhadores do SUS para
que possamos junto conquistar melhorias para os nossos pacientes e também para
nossas condições de trabalho. ” – destaca Claudio.
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