quinta-feira, 22 de maio de 2014

Vereador homenageia ativista pelos relevantes serviços prestados na defesa do SUS


A Câmara Municipal de Belém, realizou nesta quinta, Sessão Especial para entrega do diploma e medalha “Gaspar Viana”. Médico patologista brasileiro, descobridor do tratamento para a leishmaniose cutaneomucosa. Gaspar Viana viveu apenas 29 anos, mas foi responsável por valiosas contribuições à Medicina Tropical.

Diversos profissionais que se destacam por efetiva contribuição à pesquisa científica, saúde coletiva e bem estar da comunidade como: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Medicina Veterinária, Farmácia, Fisioterapia, Ciências Biológicas, Fonoaudiologia, Terapeuta Ocupacional e Psicologia, conforme dispõe nos termos legais da resolução nº88, de 12 de setembro de 2002, foram destacados durante a Sessão.

Destoando-se dos demais vereadores e vereadoras da casa que homenagearam médicos de renome do estado do Pará, o vereador Cleber Rabelo (PSTU) homenageou o ativista, técnico em enfermagem, Cláudio Renato da Rocha.

Cláudio, é funcionário público há mais de 25 anos, com atuação no Hospital Universitário João de Barros Barreto e no Hospital Pronto Socorro Municipal e é protagonista das principais lutas em defesa da saúde pública no estado. Referência nas greves e nas negociações entre os patrões e a categoria, sua luta garantiu a extensão do benefício de licença maternidade para as funcionárias da UFPA de 4 meses para 6 meses.

Atualmente, Cláudio participa do que considera uma das lutas mais difíceis: a luta contra a privatização dos Hospitais Universitários com a implantação da EBSERH na Universidade Federal do Pará. Para ele, essa é mais uma ofensiva do sistema capitalista sobre os trabalhadores, retirando direitos, demitindo trabalhadores e trabalhadoras da saúde, e que lamentavelmente contam com a ação do direta do governo Dilma (PT) e dos reitores das universidades brasileiras.

“Eu agradeço ao camarada Cleber pela homenagem e dedico essa luta aos todos os profissionais da saúde. Mas gostaria de denunciar o caos da saúde pública que estamos enfrentando aqui no nosso estado. Trabalho em um espaço de 12 m², onde a gente atende internação, hidratação, aerossol terapia, enfim, vários serviços num cubículo que não tem condições (...) não há espaço físico condizente para esse atendimento, não há profissionais suficiente para atender a população, falta de materiais, medicamentos, materiais básicos para o atendimento. Presenciamos o atendimento de pacientes feitos no meio do corredor, em macas e cadeiras em condições totalmente desumanas. E os governos infelizmente não se movem para melhorar. Fazemos um chamado a todos os profissionais trabalhadoras e trabalhadores do SUS para que possamos junto conquistar melhorias para os nossos pacientes e também para nossas condições de trabalho. ” – destaca Claudio.



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