Com
o lema “Nas ruas, nas lutas e nas greves... construir um Pará para o
trabalhadores”, o PSTU aposta no operário da construção civil e vereador de
Belém, Cleber Rabelo, 41 anos, para ser o primeiro deputado federal do partido
no Congresso Nacional.
Do canteiro de obras para a Câmara dos Deputados |
O
Estado do Pará necessita de um deputado federal que tenha coragem para
questionar o jogo sujo dos políticos que sempre governaram o Estado, como os
dois blocos dominantes capitaneados por Jatene e Helder que se apresentam como
“novo”, mas que fazem a velha política de sempre, de sucateamento dos serviços
públicos, de privatização de nossas riquezas, de repressão e criminalização dos
movimentos sociais e de defesa dos interesses das grandes multinacionais e do
latifúndio.
O
PSTU fará uma campanha eleitoral completamente independente política e
financeiramente em relação ao empresariado, pois a história do PT já demonstrou
que “quem paga a banda escolhe a música”. O PT abandonou o projeto político de
transformação social que defendia na deácada de 80 e se tornou um dos
principais agentes políticos da implementação do neoliberalismo porque se
rendeu à lógica política de tentar mudar a sociedade em aliança com os ricos e
poderosos.
Não
é possível fazer a reforma agrária em aliança com os latifundiários que ordenam
o assassinato de trabalhadores rurais. Não é possível garantir saúde pública de
qualidade sem enfrentar os lucros das Organizações Sociais (O.S), como a
Pró-Saúde, que administram os hospitais regionais. Não é possível ter educação
de qualidade sem valorizar os trabalhadores em educação e com um “Pacto pela
Educação” cujas metas e estratégias sejam definidos pelo BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento) de cima pra baixo. Não é possível ter
democracia plena sem Conselhos Populares que decidam sobre 100% do orçamento.
Não é possível combater a corrupção com os enormes privilégios que tem os
políticos em nosso país e com o financiamento empresarial de campanha. Do mesmo
modo, não será possível ter transporte público digno se o serviço continuar
sendo controlado por empresários que lucram milhões às custas de um serviço de
péssima qualidade.
Para
mudar o Pará pra valer, é preciso expressar nas urnas as vozes e a indignação
das ruas, de quem luta todos os dias nas ruas, nas greves, em cada local de
trabalho, estudo e moradia, com independência de classe e coragem pra enfrentar
os ricos e poderosos. Por isso, o PSTU apóia a candidatura de Marco Carrera
(50) a governador do Estado e está na batalha por eleger Cleber Rabelo (1616) o
primeiro deputado federal operário e socialista do Estado do Pará.
Histórico
Cleber
iniciou sua militância no início dos anos 2000, no movimento sindical, quando
ainda trabalhava como servente de ferreiro nos canteiros de obra da construção
civil do Pará. Em 2003, foi eleito diretor do sindicato de sua categoria e se
tornou uma das principais lideranças políticas e sindicais do Estado do Pará,
liderando poderosas greves de operários e manifestações em defesa dos
interesses e direitos da classe trabalhadora, do povo pobre e dos movimentos
sociais. Em 2010 foi candidato a governador do Estado pelo PSTU, obtendo mais
de 40 mil votos e tendo uma atuação destacada no único debate na TV em que foi
convidado.
Um mandato operário e socialista na Câmara de Vereadores
Em
2012, foi eleito vereador de Belém com 4.691 votos pela Frente de Esquerda
PSOL-PSTU, coligação que está sendo reeditada nestas eleições de 2014. O
mandato de Cleber Rabelo tem sido um dos mais destacados na Câmara Municipal de
Belém, pelo apoio às lutas e mobilizações populares de diversas categorias e
bairros, pela defesa dos serviços públicos de qualidade, como parte ativa das
Jornadas de Junho, em 2013, pela oposição firme e qualificada à gestão do
Prefeito Zenaldo Coutinho e por projetos ousados que defendem a inversão na
lógica de governar, como a redução dos salários dos políticos, a redução do
preço da passagem de ônibus, o fim do tíquete-alimentação de R$ 14 mil dos
vereadores, pela aprovação da Lei que reserva vagas de trabalho nas obras da
prefeitura para mulheres operárias, pela luta em defesa do direito ao
passe-livre para estudantes, além de fiscalizar e criticar duramente os jogos
de interesses entre o poder públicos e os grandes empresários, como os das empresas
de ônibus, que não devolvem aos usuários os saldos residuais do vale-digital
dos trabalhadores.