quarta-feira, 2 de julho de 2014

Frente de Esquerda para derrotar Barbalhos e Tucanos

A explosão das jornadas de junho, no ano passado, trouxe um processo de mudança e avanço na consciência da classe trabalhadora em todo o país. Passado um ano das grandes mobilizações, greves explodem mostrando a insatisfação de diversas categorias com o descaso dos governos diante as necessidades dos trabalhadores. O processo segue em aberto e a disputa será intensificada nas campanhas eleitorais do segundo semestre. 
No Pará, dois grandes blocos se apresentam como solução para a saída dos problemas da classe trabalhadora: de um lado, o PSDB de Jatene e de outro, o PMDB de Helder e Jader Barbalho, coligados com DEM e vergonhosamente apoiados pelo PT. Para furar o bloqueio desses dois blocos oligárquicos que tentam se apresentar como alternativa aos trabalhadores, mas que sempre governaram o estado, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) conformarão uma Frente de Esquerda nas próximas eleições e apresentarão um programa alternativo.
“A atual conjuntura é favorável à esquerda”, ressalta o vereador de Belém e pré-candidato a deputado federal pelo PSTU, Cleber Rabelo. Segundo ele, as eleições que se aproximam serão marcantes e a Frente de Esquerda fará uma campanha para ninguém esquecer.
Ainda segundo o Rabelo, a frente terá um conteúdo programático que expresse a luta contra o machismo, o racismo e a homofobia; que defenda as lutas e as greves que acontecem no país e que se coloque contra a criminalização das categorias. “Além disso, a frente defenderá a reestatização da Celpa e da Vale do Rio Doce, e defenderá a Cosanpa e a Cohab 100% estatal para que essas empresas estejam a serviço da classe trabalhadora do nosso estado”, afirmou.
É com esse conteúdo que as bandeiras do PSTU e do PSOL irão tremular defendendo as candidaturas de Marco Carrera (PSOL) a governador do estado e da professora Benedita Amaral (PSTU), ao cargo de vice-governadora. Além disso, apresentaremos as candidaturas de lutadores que estão ao dos trabalhadores nas greves, defendendo a universidade pública, contra o machismo, a homofobia o racismo, que lutam pelo futuro da juventude, como a do operário da construção civil e atual vereador de Belém, Cleber Rabelo, pré-candidato a deputado federal; Ailson Cunha, também operário da construção civil, a deputado estadual e Ângela Azevedo, técnica federal, para o senado. “Nós não teremos soldados. Cada um de nós será um general nessa luta porque cada voto que arrancarmos da burguesia será uma vitória e nós teremos que comemorar infinitamente”, disse Rabelo. 

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