sexta-feira, 2 de outubro de 2015

TODO APOIO À GREVE DOS BANCÁRIOS

Os trabalhadores bancários paraenses decidiram, por unanimidade, deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (06). O movimento é uma resposta à proposta de reajuste salarial feita pelos banqueiros, de 5,5%. Um verdadeiro desaforo tendo em vista que nunca antes na história desse país os bancos lucraram tanto. 
Crise é uma palavra que não existe no vocabulário dos banqueiros. Basta ver os lucros bilionários que tiveram neste 1º semestre: só o Itaú lucrou R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre de 2015 . Já o Bradesco arrecadou cerca de R$4,4 bilhões; seguido pelo Banco do Brasil, com R$ 3 bilhões e o Santander com o lucro de R$ 1, 6 bilhões! 
Bancários deflagram greve por unanimidade
Enquanto isso, para os bancários, assim como para toda a classe trabalhadora, a crise é uma realidade. As demissões e terceirizações crescem a cada dia, os concursos são suspensos, a inflação corrói os salários, o ritmo de trabalho é adoecedor e a insegurança e o assédio moral são crescentes. 
O governo Dilma (PT) e os patrões, com o acordo da oposição de direita do PSDB e do Congresso Nacional presidido pelo PMDB, buscam resolver o problema da crise do capital jogando a conta da crise e da corrupção desenfreada sobre as costas dos trabalhadores, aumentando impostos, elevando tarifas e juros, cortando verbas das áreas sociais, retirando direitos trabalhistas e demitindo milhões de trabalhadores.
É preciso dar um basta a toda essa situação. O ajuste fiscal de Dilma e dos banqueiros só pode ser derrotado se botarmos para fora Dilma, Aécio, Temer, Cunha e toda a corja que os acompanha. Basta de PT, PSDB, PMDB! É hora de construir uma poderosa greve geral para derrotar o ajuste fiscal do governo e a super-exploração dos banqueiros. A CUT, o MST, a UNE e outros movimentos sociais precisam romper com esse governo, deixar de apoiá-lo e convocar uma jornada de mobilizações e uma greve geral para derrotar a política econômica que retira os direitos dos trabalhadores.
Precisamos unificar as greves e mobilizações em curso. Vamos à luta construir uma alternativa de poder da classe trabalhadora por um governo sem corruptos e sem patrões!   

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