sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Terceirizados sofrem com demissões e calotes nos órgãos públicos!

Na segunda-feira (01/02), cerca de 150 trabalhadores terceirizados da área da limpeza e serviços gerais foram demitidos da empresa "Service Itororó", contratada da Universidade Federal do Pará (UFPA), fruto da redução das verbas para a limpeza em 2/3 e da ruptura do contrato da empresa com a UFPA. No lugar da "Service Itororó", a universidade contratou, em caráter de emergência, a empresa "Paraíso", que adotou o regime de trabalho "mutirão" e não de equipes fixas nos institutos e demais setores da UFPA. O resultado é que a universidade está imunda, com o mato alto tomando conta do campus, os banheiros, salas e corredores cheios de lixo e sujeira. 
Na quinta-feira (04/02), 4300 trabalhadores terceirizados dos serviços gerais, merendeiras e vigilantes de empresas que prestam serviços pro governo do Estado amargaram o 2º mês de salários atrasados e sem o recebimento da segunda parcela do décimo terceiro salário. Cerca de 50% destes trabalhadores prestam serviço para a SEDUC e são lotados nas escolas.
Diante da crise, os primeiros a serem penalizados são os terceirizados, exatamente os trabalhadores que são mais explorados, que recebem menores salários, padecem de piores condições de trabalho, sofrem com o assédio moral e a insegurança jurídica nas relações trabalhistas. O resultado dessa política nefasta, da qual são cúmplices Dilma, Jatene, Zenaldo e os responsáveis destas empresas, é a fome de milhares de pessoas, o sofrimento das famílias que dependem destes empregos e a qualidade dos serviços públicos. Se o PL da terceirizações (PL 4330/04) for aprovado, esta será a realidade da maioria da classe trabalhadora brasileira em poucos anos. A terceirização é a moderna escravidão e deve ser combatida por todos os trabalhadores. 
Nosso mandato se solidariza com os terceirizados em luta contra a demissão e o calote e exige que os governos interrompam imediatamente as demissões e que pague tudo o que é devido aos trabalhadores.