sexta-feira, 24 de junho de 2016

Operários aprovam pauta da campanha salarial 2016

Em assembleia realizada durante a tarde de ontem (23), os operários da construção civil de Belém aprovaram, por unanimidade, a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2016.
Entre as reivindicações deste ano estão o reajuste salarial de 17%, cesta básica no valor de R$ 150, 00 e classificação e qualificação para as operárias.
A categoria avança na construção de uma forte campanha salarial para enfrentar patrões e governos na luta por melhores condições de trabalho, a...lém de salário e vida digna.
"É preciso que cada um saia desta assembleia com o compromisso de ser mais um soldado nessa luta que vamos travar. Uma luta para arrancar dos patrões o que é nosso por direito, mas também para mostrar para todos os governos que não vamos aceitar mais ataques. Nossa luta é por melhores salários, mas também para botar todos os governos que atacam os trabalhadores pra fora. É preciso dizer que queremos Temer fora, mas que isso não significa um 'volta Dilma'. Queremos um governo nosso, feito para a nossa classe!", disse o vereador operário e socialista, Cleber Rabelo (PSTU).

terça-feira, 21 de junho de 2016

Nem R$3,25, nem R$3,00. Tomar as ruas contra o aumento!

O Prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e os empresários de ônibus preparam um novo reajuste da tarifa de ônibus. Os empresários propõem que a passagem passe dos atuais R$ 2,70 para R$ 3,25, já a SEMOB quer a tarifa em R$ 3,00.
As duas propostas de reajuste são acima da inflação e não condizem com a péssima qualidade do serviço prestado. Este aumento é um roubo! Como se já não bastasse esses políticos corruptos do PMDB, PT e PSDB roubarem bilhões das empresas e obras públicas, ainda nos roubam através das tarifas públicas absurdas! Por isso que defendemos que todos esses políticos corruptos devem ser colocados para fora!
Nesses tempos de crise, a política dos governos e dos patrões tem sido extremamente perversa: jogar sobre as costas dos trabalhadores e do povo pobre os custos da crise. Ninguém aguenta mais tanto desemprego, corrupção e os reajustes sucessivos no preço da conta de luz, dos combustíveis e dos alimentos.
É possível barrar esse ataque. As manifestações de junho de 2013 já provaram que se a juventude e os trabalhadores se unirem e tomarem as ruas, a gente consegue fazer os governos recuarem. Por isso, na próxima quinta-feira (23), um ato está marcado para dar início a essa luta. É às 16h, na Praça da República.
Vamos construir um calendário de mobilização unificado para derrotar mais este ataque do governo Zenaldo e desses empresários mafiosos.
Só assim será possível manter a tarifa congelada e construir um plano de lutas que avance rumo à estatização do serviço e à conquista do passe-livre para estudantes e desempregados.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Fora Temer! Fora Todos Eles!


Logo mais, às 17h, os trabalhadores e a juventude de Belém tem compromisso marcado com a luta. O ato contra o governo de Temer será no Mercado de São Bras e o PSTU estará lá para denunciar não só este, mas todos aqueles que atacam os direitos dos trabalhadores. É preciso organizar uma greve geral para derrubar Temer e todos eles!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Pulse ainda pulsa!

O massacre promovido pelo atirador declaradamente homofóbico, Omar Matten, que ceifou a vida de 50 pessoas e deixou outras 53 feridas na boate ‘Pulse’, uma boate LGBT em Orlando (EUA), é a expressão inequívoca de que avança o processo de barbarização da vida social como um aspecto da crise estrutural do capitalismo. Rosa Luxemburgo já havia colocado há mais de cem anos que o dilema fundamental posto para as futuras gerações seria: Socialismo ou Barbárie?
Todos os dias vemos e...lementos de barbárie se multiplicando nos diversos países. São estupros coletivos contra mulheres na Índia ou no Rio de Janeiro. É o genocídio contra o povo sírio e o povo palestino que se rebelam contra Estados assassinos. É a violência racista da Polícia Militar contra pretos pobres nas periferias das cidades brasileiras. É a violência cotidiana do preconceito, das agressões físicas e psicológicas e dos assassinatos contra o povo LGBT em todo o mundo.
Após 47 anos da revolta de Stonewall, um pub que funcionava como um reduto de resistência da comunidade LGBT de nova Iorque contra a violência policial e a segregação social, é preciso constatar que o direito de amar livremente e o fim da opressão contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, parece um sonho ainda distante nesta sociedade, que alimenta o ódio, a discriminação e o preconceito contra LGBT’s, mulheres e negros já que ideologias como o machismo, o racismo e a lgbtfobia são funcionais à exploração capitalista, porque dividem a classe trabalhadora em sua luta contra os patrões e mantém altas taxas de lucro para empresas que empregam a de força de trabalho dos setores oprimidos.
A luta contra a opressão deve se aliar à luta contra a exploração capitalista, pois esta é a única forma de cortar o mal pela raiz. É a ordem social capitalista que alimenta ideologias reacionárias como a LGBTfobia.
Todos os dias, pessoas LGBT’s são violentadas, agredidas e assassinadas por conta de sua orientação sexual. O massacre da boate ‘Pulse’ não vai passar em vão. É preciso repudiar amplamente este ataque contra a vida, a luta e os direitos do povo LGBT em todo o mundo. Vamos unir a luta dos oprimidos e explorados de todo o mundo para frear a barbárie crescente em nossa sociedade, começando pela realização de manifestações em todo o mundo contra este massacre odioso. ‘Pulse’ ainda pulsa!

domingo, 5 de junho de 2016

Construção civil: seminário discute pauta de reivindicações

Neste sábado (04), os operários da construção civil de Belém, Anandindeua e Marituba deram início à campanha salarial de 2016. A categoria realizou um seminário na Câmara dos Vereadores, onde discutiram e aprovaram a pauta de reivindicações deste ano. Entre elas, está o reajuste salarial de 17%, cesta básica no valor de R$ 150,00 e classificação e qualificação para as operárias.
Mesmo no contexto de crise econômica e com o aumento das demissões na categor...ia, os operários presentes se mostraram dispostos a ir à luta, como é o caso do pintor Hamilton dos Santos. Hamilton trabalha na construção civil há 40 anos. Nesse tempo, já participou de várias campanhas salariais e sabe que os patrões sempre impõem dificuldades na hora de negociação. “Ainda mais com essa crise... aí que vai ser mais difícil. Eles vão usar isso com arma”, disse. Ainda assim, diz estar preparado: “Eu sou de luta, assim como muitos companheiros, então é preciso de gente com muita potência e experiência para poder vencer o patrão”.


SOLIDARIEDADE: CONTRA A CULTURA DO ESTUPRO!

Além das pautas salariais, o seminário também pautou o tema de combate às opressões. A diretora de mulheres do sindicato, Daniele Shusterschitz, a Lora, leu uma moção do Movimento Mulheres em Luta, repudiando o estupro cometido por mais de 30 homens a uma adolescente no Rio de Janeiro. A moção foi votada por unanimidade, demonstrando a indignação da categoria. “Esse documento contra a cultura do estupro me tocou profundamente, porque enquanto a Lora lia, eu pensava na minha filha (...) E eu penso a que ponto a sociedade chegou, porque o documento tá dizendo que de hora em hora acontece um estupro. Por isso nós não podemos esquecer, nem fazer de conta que nada está acontecendo”, disse o operário, Reginaldo, recentemente demitido.

CONTRA OS PATRÕES E GOVERNOS: FORA TEMER, FORA TODOS!

Nesta campanha, os operários e operárias têm dois grandes desafios: derrotar os patrões e enfrentar todos os governos que atacam os direitos dos trabalhadores. “Pra nós sermos vitoriosos, nós temos que organizar uma greve geral nesse país para botar todos esses governantes pra fora. Ninguém quer que a Dilma volte, porque ela atacou nossos direitos. Mas a gente também não quer que o Temer fique porque quer implementar ainda mais coisa que a Dilma não conseguiu aplicar. Por isso, nós temos que construir um governo nosso... dos trabalhadores!”, disse o vereador operário e socialista, Cleber Rabelo (PSTU).